terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Comando da campanha de Dilma quer apoio de aliados para rifar Temer

Tática preserva aliança com PMDB, mas, na avaliação do governo, o deputado não tem voto nem agrega apoio

Por Vera Rosa
No Estadão

BRASÍLIA
O comando da campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao Palácio do Planalto tem resistências à indicação do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), como vice da chapa petista e procura construir alternativas na seara do PMDB sem deixar digitais na operação política. Na expectativa de que muitos aliados desejem rifar Temer, petistas estimulam agora, nos bastidores, os partidos da frente de apoio a Dilma a opinar sobre o vice.

A tática não implica mudança na estratégia geral. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT querem o PMDB de vice na chapa e avaliam a parceria como fundamental para eleger a chefe da Casa Civil. O problema está concentrado em Temer, que, na opinião do governo, não tem voto nem agrega apoio, apesar de ser de São Paulo, o maior colégio eleitoral do País.

A dobradinha com o PMDB foi assunto da reunião promovida pela corrente Construindo um Novo Brasil, majoritária no PT, na sexta-feira e no sábado, em São Roque. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu repetiu ali a opinião manifestada por Lula em dezembro: a candidata precisa ser consultada antes de batido o martelo sobre o vice. Leia na ÍNTEGRA

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