domingo, 10 de janeiro de 2010

Não ao Terceiro Reich do $talinácio! - I

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão

Impossível acreditar que Luiz Inácio Lula da Silva, o apedeuta mais sabido e Filho do Brazil, não soubesse do teor “revolucionário-golpista” do famigerado decreto que assinou, instituindo o pretenso Programa Nacional de Direitos Humanos. Os nazipetralhas ultrapassaram os limites da Democracia e comprovaram que, de fato, não existe segurança do Direito no Brasil.

Diante da repercussão do monstrengo autoritário – produzido pelos petralhas radicalóides -, a máquina do Bolcheviquepropagandaminister vai jurar que Lula e sua candidata Dilma Rousseff (da Casa Civil, por onde passam todos os decretos) ignoravam o pleno teor do “PNDH3” que desagradou a gregos e baianos, além dos militares, da Igreja Católica, do agronegócio e de parte da Imprensa que acordou para os perigos do ato institucional petista – que poderia ser apelidado de Ai-13.

Por sorte, o "decreto" que cria o plano é apenas um protocolo de intenções do governo. Não tem força de lei. Para tornar legais as principais sugestões do texto proposto, o Executivo terá que encaminhar ao Congresso projetos de lei para legalizar ações do plano. O monstrengo de 199 páginas está disponível em arquivo eletrônico no site:http://www.sedh.gov.br/.

Um dos pontos mais graves e demagógicos, para a implantação dos objetivos revolucionários dos radicais petralhas, é a adoção de “iniciativas legislativas diretas”. A proposta esconde a intenção do Executivo em, praticamente, tornar inútil o Legislativo. Na cartilha petralha, será o povo quem “vai decidir” através de “plebiscitos, referendos, leis de iniciativa popular e veto popular”.

Os militares estão, literalmente, “PTs” da vida com o chefão-em-comando $talinácio. As legiões desconfiam de tudo que está escrito nas páginas 169 a 173 do “PNDH3”. Principalmente do objetivo estratégico da Diretriz número 25: “Suprimir do ordenamento jurídico brasileiro eventuais normas remanescentes de períodos de exceção que afrontem os compromissos internacionais e os preceitos constitucionais sobre Direitos Humanos”.

Uma outro proposta que tira os militares do sério é estimular o debate nacional e no Judiciário sobre a “revisão da Lei de Anistia”. Trata-se de uma ideia absolutamente inconstitucional e inviável do ponto de vista prático. Nem Lula tem interesse pessoal em remexer no tal “passado da dita-dura”. Se a história for contada devidamente, Lula sabe que pode sobrar problemas até para ele.

O objetivo estratégico da Diretriz número 23 também irritou os militares: “Promover a apuração e o esclarecimento público das violações de Direitos Humanos praticadas no contexto da repressão política ocorrida no Brasil no período fixado pelo artigo 8º do ADCT da Constituição Federal, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional”. E a diretriz número 24 deixou claro o “revanchismo”: “Incentivar iniciativas de preservação da memória histórica e de construção pública da verdade sobre períodos autoritários”.

Curtindo férias nas mordomias especialmente criadas para ele no Forte dos Andradas (unidade do Exército, no Guarujá (SP) -, Lula se preocupa com as crises militares fabricadas por seus radicais – claro, com a anuência ou omissão do popular chefão. Lula ficou preocupado com o recado vindo diretamente de um dos “diários oficiais” da Oligarquia Financeira Transnacional que lhe dá sustentação.

A revista inglesa The Economist desta semana, na matéria intitulada "Não olhe para trás", advertiu que Lula deveria ficar atento à possibilidade de um confronto com as Forças Armadas. The Economist lembrou a Lula que o Exército brasileiro também "é popular e muito poderoso". Resta saber se Lula vai entender ou não o recadinho dos aliados ingleses. Leia na ÍNTEGRA http://www.alertatotal.net/2010/01/nao-ao-terceiro-reich-do-talinacio.html

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