Por Barbara Gancia
Do blog Barbara Gancia http://blogs.band.com.br/barbaragancia/
05 de Janeiro de 2010
Bem, vamos ao Boris Casoy como prometido.
O doce internauta deve se lembrar do episódio do diplomata, jurista e economista Rubens Ricupero, no caso que ficou conhecido como o “Escândalo da Parabólica”.
Em uma entrevista ao “Jornal da Globo”, sem saber que o microfone estava aberto e que os telespectadores com antena parabólica podiam ouvir o que ele dizia, o então ministro da Economia disparou absurdos ao repórter que o entrevistava.
Uma frase dessa conversa desastrada quase derrubou Ricupero e quase acabou com as chances de reeleição de Fernando Henrique Cardoso: “Eu não tenho escrúpulos, o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”.
Soa muito mal, não é mesmo? Ouvida assim, dá a impressão de que quem a exclamou foi um crápula da pior espécie.
Acontece que Rubens Ricupero é um sujeito seríssimo, foi um dos responsáveis pelo Plano Real, que acabou com a inflação, e é pessoa de reputação sem qualquer mácula.
Seria justo julgá-lo por uma frase isolada, por mais ignara que fosse?
Pois o mesmo eu digo sobre Boris Casoy. O microfone estava aberto quando não deveria estar. O apresentador do “Jornal da Band” disse o que disse sobre os garis para a sua equipe, não para o público nem em público. Pelo que entendi, ele não aprovou a escolha dos personagens usados em uma matéria de Boas Festas.
Quem não sabe o que é colocar um programa de TV ao vivo no ar pode ter a opinião que quiser.Leia na ÍNTEGRA http://blogs.band.com.br/barbaragancia/index.php/2010/01/05/rubens-ricupero-revisitado/
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