Brasília - O secretário adjunto da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Rogério Sottili, deu entrevista à Agência Brasil sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) tem sido alvo de diversas críticas, mas segundo o secretário adjunto da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), Rogério Sottili, o programa foi construído com a participação da sociedade civil, envolvendo vários ministérios.
Em entrevista à Agência Brasil, Sottili informou que foram dois anos de debate, intensificados no último ano com a participação das demais Pastas da Esplanada dos Ministérios.
De acordo com o secretário, as reclamações do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes de não ter participado da elaboração do plano são infundadas. “O ministro Stephanes pode não estar bem informado”, disse o secretário que está à frente da SEDH no período de férias do ministro Paulo Vannuchi.
“O Ministério da Agricultura foi ouvido e recebemos de lá inúmeras respostas assinadas por vários secretários, coordenadas por secretários executivos. Mais do que isso, eles fizeram sugestões ao plano”, disse Sottili, que estranhou também a reação dos ruralistas ao programa.
“É até compreensível a surpresa, porque são setores que sempre tiveram dificuldade de debater o tema dos direitos humanos. Nunca deram muita importância a esse debate e, quando assistem a um programa que tenta sistematizar uma política de Estado para a questão dos direitos humanos, se sentem surpreendidos por isso.
Agência Brasil: O senhor imaginou que o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) provocaria tanta reação, até mesmo dentro da Esplanada dos Ministérios?
Rogério Sottili: Não esperava. O propósito do programa já foi construído com debate em todo Brasil. Há mais de dois anos que estamos nesse processo de construção. No último ano mais intensamente junto a toda Esplanada dos Ministérios, em todos os poderes e junto à sociedade civil. A repercussão que está ocorrendo e a polêmica em torno do programa tem um lado muito positivo e outro muito negativo. O lado positivo é que é muito importante e extremamente agradável, extremamente democrático, saber que um tema de tão difícil sensibilização dos setores públicos, dos setores políticos tem provocado debate. O fato de as pessoas se debruçarem e dedicarem tanto tempo a esse debate muito importante. O lado negativo disso é que lamentavelmente a gente vê um debate muito viciado, a partir de uma visão muito negativa dos direitos humanos. Mas até isso é parte da democracia, dos direitos humanos. Acho que temos que comemorar e enfrentar esse debate. Vamos aproveitar ao máximo para fazer com que o Brasil dê mais um salto importante na direção dos direitos humanos.
Leia na ÍNTEGRA http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2010/01/09/materia.2010-01-09.0080214532/view
Em entrevista à Agência Brasil, Sottili informou que foram dois anos de debate, intensificados no último ano com a participação das demais Pastas da Esplanada dos Ministérios.
De acordo com o secretário, as reclamações do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes de não ter participado da elaboração do plano são infundadas. “O ministro Stephanes pode não estar bem informado”, disse o secretário que está à frente da SEDH no período de férias do ministro Paulo Vannuchi.
“O Ministério da Agricultura foi ouvido e recebemos de lá inúmeras respostas assinadas por vários secretários, coordenadas por secretários executivos. Mais do que isso, eles fizeram sugestões ao plano”, disse Sottili, que estranhou também a reação dos ruralistas ao programa.
“É até compreensível a surpresa, porque são setores que sempre tiveram dificuldade de debater o tema dos direitos humanos. Nunca deram muita importância a esse debate e, quando assistem a um programa que tenta sistematizar uma política de Estado para a questão dos direitos humanos, se sentem surpreendidos por isso.
Agência Brasil: O senhor imaginou que o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) provocaria tanta reação, até mesmo dentro da Esplanada dos Ministérios?
Rogério Sottili: Não esperava. O propósito do programa já foi construído com debate em todo Brasil. Há mais de dois anos que estamos nesse processo de construção. No último ano mais intensamente junto a toda Esplanada dos Ministérios, em todos os poderes e junto à sociedade civil. A repercussão que está ocorrendo e a polêmica em torno do programa tem um lado muito positivo e outro muito negativo. O lado positivo é que é muito importante e extremamente agradável, extremamente democrático, saber que um tema de tão difícil sensibilização dos setores públicos, dos setores políticos tem provocado debate. O fato de as pessoas se debruçarem e dedicarem tanto tempo a esse debate muito importante. O lado negativo disso é que lamentavelmente a gente vê um debate muito viciado, a partir de uma visão muito negativa dos direitos humanos. Mas até isso é parte da democracia, dos direitos humanos. Acho que temos que comemorar e enfrentar esse debate. Vamos aproveitar ao máximo para fazer com que o Brasil dê mais um salto importante na direção dos direitos humanos.
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