terça-feira, 6 de julho de 2010

Marina lança comitês domiciliares em busca de votos

MARSÍLEA GOMBATA
Direto de São Paulo no Terra

Marina Silva, a candidata à presidência da República pelo PV, decidiu começar sua campanha de um jeito inusitado. Nesta terça-feira (6), a presidenciável que, até então, andava apenas em companhia de empresários e intelectuais, esteve no bairro de Campo Limpo, na periferia de São Paulo, para participar de um comitê domiciliar. Questionada sobre porque começou sua camapanha por esta região, a candidata desconversou e disse que a decisão se deve ao fato do morador e integrante do movimento ser de um bairro da periferia

As Casas de Marina, como estão sendo chamadas as residências dos militantes de Movimento Marina Silva que devem sediar os próximos comícios da candidata, funcionarão como ponto de encontro para debates e principalmente para aproximar a candidata de regiões onde não é muito conhecida. Serão 100 Casas de Marina espalhadas por 12 estados brasileiros até o fim dessa semana. No site do Movimento poderão ser encontrados a localização exata das casas.

"Estou com a candidata certa e quero mostrar isso para o pessoal da rua e para os meus conhecidos", afirmou Adriano Costa Silva, 27 anos, filiado ao PV desde o ano passado, quando Marina se filiou ao partido. Ele contou ainda que a ideia nasceu na semana retrasada em um dos encontros do Movimento Marina Silva. Hoje, a equipe de campanha da candidata ligou para ver se sua casa poderia ser a primeira da sucessão. Adriano disse que nunca viu Marina pessoalmente e nas eleições passadas não votou em nenhum candidato para presidente.

Segundo a advogada, Marcela Moraes, 29 anos, também integrante do Movimento, a rede se organizou na internet e começou a ir para as ruas agora. "A proposta da casa é você declarar e mostrar para as pessoas e para a comunidade. Amanhã mesmo já vou colocar minha plaquinha na porta", conta a militante que pretende organizar cafés e encontros para discutir o plano de governo de Marina.

Curiosos com a movimentação, os vizinhos ficaram surpresos com o novo comitê no bairro. "Achei legal e interessante, mas não sei quem é Marina, se ela passar na rua não sei dizer quem é", conta Adriana Silva, 39 anos, desempregada. Já o adolescente Danilo Camargo, 19 anos, acredita que a ideia é interessante para conhecer melhor a candidata. "Não tenho muita noção de quem foi a Marina, só conheço alguns projetos", confessa.

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