O texto que segue é de Dona Regina Pessuti, mulher do governador Orlando Pessuti. Ela contesta as críticas e denúncias que recebeu e também as endereçadas ao seu marido, que publica suas razões no post abaixo. São argumentos convincentes, sustentados por dados e informações que merecem ser lidos e permitem avaliar o intento de quem produziu a denúncia:
Em resposta às notícias publicadas:
Fui trabalhar na Assembléia Legislativa logo assim que meu marido elegeu-se. Por dois motivos: primeiro por um motivo puramente pessoal – CIÚME – ele era um jovem de apenas 29 anos e nós éramos recém-casados. O segundo porque eu tinha muita experiência em organização de arquivos, correspondências, etc, visto que desde muito jovem sempre trabalhei, primeiro como funcionária do antigo Bamerindus no departamento de FGTS e depois em um escritório de representação comercial, quando cursava minha primeira faculdade.
Em 1985, o Dep. Aníbal Curi atendeu a um pedido meu e me colocou num Cargo em Comissão – de Servições Gerais, inclusive com um salário bastante irrrisório, mas que brincávamos, dava pra pagar o salão (manicure, etc) e algumas roupas, pois me incomodava ter todas as minhas contas pagas por meu marido, sendo que eu trabalhava.
Com o advento da Constituição de 1988, foi permitido que funcionários de Cargos em Comissão pudessem fazer parte do Quadro Geral dos Servidores da Assembléia. Mais tarde fiz outras duas Faculdades, de Geografia e Direito (OAB 32.815), me dando o direito de, no Plano de Cargos e Salários, ingressar na função de consultor jurídico. Atualmente me encontro à disposição da Governadoria do Palácio das Araucárias. Todo mundo sabe que estou sempre lá, apenas ausente quando a minha presente ‘função’ de primeira-dama me obriga. Aliás, detesto esta expressão “Primeira-dama”!
Nunca escondi de ninguém que sou funcionária da Assembléia, inclusive sempre conto nas reuniões que promovo com mulheres de vários setores, mostrando que sempre tive participação ativa na vida do meu marido, embora nos bastidores. Embora o muito provável orquestrador desta reportagem insita em colocar no seu brinquedinho favorito -ultimamente ele não tem muita ocupação- eu nunca mandei e não mando no meu marido. Apenas o amo apaixonadamente, muito diferente dele que não conta nem com o amor do cachorrro da casa!
Quanto ao nosso assessor José Correia, chega a ser ridículo falarem alguma coisa, pois o mesmo é funcionário da Assembléia a ‘trocentos anos’, acredito que desde a segunda metade dos anos setenta.
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