Após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), que hoje pela manhã manteve a sua inelegibilidade por três anos, o ex-governador Anthony Garotinho (PR) disse em seu blog que este foi um julgamento político "para atender interesses eleitorais" e que aposta no "julgamento independente" do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além de rejeitar recurso de Garotinho, que pretende disputar o governo do Rio nessas eleições, o TRE-RJ também manteve a cassação de sua mulher, Rosinha Garotinho (PR), prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ). O casal foi acusado de abuso de poder econômico pelo suposto uso de uma rádio na eleição de Rosinha no pleito de 2008.
No blog, o ex-governador disse que não tinha esperanças no julgamento do TRE "porque todo o processo sofreu influências poderosas nos bastidores". Além de classificar a ratificação da sua inelegibilidade de injusta, Garotinho afirmou que "as impressões digitais de Sérgio Cabral (governador do Rio e candidato à reeleição pelo PMDB) são flagrantes (nesta decisão)". E pede que os companheiros de seu partido, o PR, não se deixem abater pela decisão de hoje do TRE. "Eu já esperava por isso", afirmou, reiterando esperar que o TSE lhe dê o direito de disputar as eleições de outubro.
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