Indicado para ocupar a vaga de vice-presidente na chapa tucana, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que para a homologação de seu nome "só falta o DEM concordar". Ele disse considerar naturais as resistências do DEM a sua escolha, mas alertou que caso sua candidatura à vice-presidência não seja homologada até amanhã, como determina a legislação, seu irmão e senador Osmar Dias (PDT) vai disputar o governo do Paraná.
Um dos objetivos da indicação de Alvaro Dias foi retirar Osmar da corrida estadual paranaense, o que deverá criar dificuldades no Estado para a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Questionado se a ligação entre sua indicação a vice-presidente e a retirada da candidatura de seu irmão ao governo paranaense não seria uma chantagem, Alvaro Dias afirmou que não existe essa vinculação.
"O senador Sérgio Guerra (presidente nacional do PSDB) deixou isso muito claro. Não era uma decisão do Paraná, e sim uma decisão nacional. Não há essa vinculação. Nem eles colocaram isso como exigência, nem isso foi recebido de nossa parte dessa forma. Sempre estivemos juntos."
Sobre sua possível atuação como vice-presidente, Alvaro Dias disse que será um colaborador "fiel e leal", "um coadjuvante obediente". Por fim, alegou que a crise com o DEM em torno da vaga de vice na chapa encabeçada por Serra é passageira. "O final será do entendimento." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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