terça-feira, 10 de maio de 2011

Movimento mundial = Jardim Botânico em amarelo amanhã, pela segurança no trânsito



A iluminação do Jardim Botânico, um dos mais conhecidos cartões postais da cidade, terá a cor amarela nesta quarta-feira. A nova cor, que será ligada às 19h, marcará em Curitiba as atividades de lançamento da Década de Ações para Segurança Viária, coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A cor amarela também iluminará outros monumentos no Brasil e em todo mundo. O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, será um deles.
Também nesta quarta-feira, a Diretoria de Trânsito (Diretran) da Urbs e o BPTran vão promover uma ação de fiscalização e educação de trânsito, com participação de representantes do Detran, Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e Universidade Federal do Paraná.
A Década de Ações para Segurança Viária, que envolve parceiros das Nações Unidas em todo o planeta, tem como meta estabilizar e reduzir os acidentes de trânsito, especialmente nos dez países, entre eles o Brasil, que respondem por praticamente metade dos acidentes de trânsito registrados no mundo.
Além de Brasil, que está em quinto lugar, estão neste ranking Camboja, China, Egito, India, Quênia, México, Rússia, Turquia e Vietnã.
Dados da OMS mostram que 1,3 milhão de pessoas morrem todos os anos e outras 50 milhões são feridas em acidentes de trânsito e a previsão é que, se nada for feito, em 2020 quase 2 milhões de pessoas vão morrer em função de acidentes de trânsito.
No Brasil são 40 mil mortes e em torno de 500 mil pessoas feridas, sendo esta a primeira causa de morte de jovens – entre 15 e 19 anos. Segundo  estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), os acidentes de trânsito representam no Brasil gastos da ordem de R$ 30 bilhões por ano. 
Vida no Trânsito - A participação de Curitiba nos eventos mundiais de lançamento da Década da Segurança Viária faz parte da programação do projeto Vida no Trânsito também resultado de parceria com a OMS, através da Organização Panamericana de Saúde (OPAS).
A capital paranaense é uma das cinco cidades a aderir à programação proposta pela OMS – as demais são Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Palmas (TO) e Terezina (PI).
O projeto busca reduzir a mortalidade no trânsito nestas cidades enfrentando dois fatores de risco que são excesso de velocidade e a combinação uso de álcool, no período de 2010 a 2015, com uma avaliação de resultados em 2012.
Cada capital, a partir da análise dos seus dados estatísticos/2010, elencou os 05 principais fatores de risco.
 
Em Curitiba, os fatores diagnosticados foram: motociclistas, Jovem Condutor, Álcool, Velocidade e Pedestres. Com base nestas informações, estão sendo planejadas e serão desenvolvidas ações de fiscalização, engenharia e educação, além de projetos especiais direcionados aos públicos direta e indiretamente envolvidos.
Estas ações foram definidas a partir de reuniões e oficinas com representantes de diversos órgãos e instituições, como BPTran, Siate, Detran, Hospitais, Universidades Federal e Católica do Paraná, Polícias Rodoviárias Federal e Estadual, OAB, SEST/SENAT, Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia,  Conselho Estadual de Trânsito, Secretarias Municipais de Educação , Defesa Social,  Governo e Antidrogas.
Os projetos têm como diretriz básica o envolvimento e participação da comunidade, e vão desde capacitação e sensibilização de motoristas à intensificação da fiscalização e ações como inclusão de mensagens educativas nos autos de infração e a discussão de um projeto piloto de curso teórico de habilitação no ensino médio.
 
Os projetos passam também por uma série de outras ações que incluem trabalhos de professores de física e biologia, inclusão de mensagens educativas nos autos de infração e a discussão de um projeto piloto de curso teórico de habilitação no ensino médio.
No Brasil, o projeto é coordenado por uma comissão interministerial, além da Organização Panamericana de Saúde (Opas), da Bloomberg Philanthopies, Universidade John Hopkins e Global Road Safety Partnership.
Em Curitiba, o Vida no Trânsito é coordenado em parceria pela Urbs, através da Diretoria de Trânsito, e Secretaria Municipal da Saúde. A base do projeto é o trabalho em parceria, não só dos órgãos e instituições diretamente relacionados ao tema, mas também dos diversos setores organizados da sociedade.
Foi instituída, por decreto (714/11), uma Comissão Municipal Intersetorial  de Segurança no Trânsito composta por representantes dos seguintes órgãos/instituições:
URBS – Urbanização de Curitiba S.A
Secretaria do Governo Municipal – SGM
Secretaria Municipal da Comunicação Social – SMCS
Secretaria Municipal da Educação - SME
Secretaria Municipal da Saúde - SMS
Secretaria Antidrogas Municipal - SAM
Secretaria Municipal da Defesa Social – SMDS
Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano - IPPUC
Departamento de Trânsito do Paraná – DETRAN
Batalhão de Polícia de Trânsito – BPTRAN
Departamento de Polícia Rodoviária Federal - DPRF
Batalhão de Polícia Rodoviária Federal – BPRV
Ordem dos Advogados do Brasil – OAB
Universidade Federal do Paraná – UFPR
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT/PR
Conselho Estadual de Trânsito - CETRAN
Outros parceiros, até a presente data são: Sest-Senat / DER /DNIT / SINEPE/ SINTRAMOTOS/ Hospitais Evangélico, Cajuru e Trabalhador, Secretaria de Estado da Saúde e Batalhão do Corpo de Bombeiros – Siate e Instituto São Cristóvão.


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