terça-feira, 17 de maio de 2011

Secretaria da Saúde identifica outro sorotipo da dengue em Foz


A Secretaria de Saúde confirmou nesta segunda-feira (16) a circulação de um outro sorotipo da dengue (DEN2) no município de Foz do Iguaçu. Até o último informe, apenas casos de DEN1 haviam sido confirmados. “Com mais de um sorotipo da dengue circulando no Estado, o risco de aumento em casos graves da doença é maior”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

Até a última sexta-feira (13) foram realizados pelo Laboratório Central do Estado 117 exames de isolamento viral, que identificam qual o sorotipo do vírus da dengue que o paciente apresenta. Destes, 112 amostras detectaram o DEN1 e cinco amostras o DEN2 (todos no município de Foz do Iguaçu).

A recomendação é manter as ações de prevenção, evitando a proliferação do mosquito, e o monitoramento dos sorotipos circulantes, por meio do acompanhamento das coletas das amostras para isolamento viral.

Na próxima segunda-feira (23), a partir das 14 horas, será realizada a 2ª reunião do Comitê Gestor Intersetorial para o Controle da Dengue. O encontro acontece no auditório da Secretaria de Saúde, em Curitiba, e vai detalhar as estratégias do novo Programa Estadual de Controle da Dengue.

INFORME – De acordo com o último informe divulgado nesta segunda-feira (16), o Paraná registrou 51.497 casos suspeitos de dengue. Destes, 19.942 casos foram confirmados, sendo 19.521 autóctones e 421 importados. Neste ano, a secretaria confirmou 137 casos graves da doença (Febre Hemorrágica por dengue ou dengue com complicações) e 14 mortes.

Segundo o informe semanal nº 18, Londrina é o município que apresenta o maior número de casos confirmado da doença no estado (6.646), seguidos de Cornélio Procópio (2.684), Foz do Iguaçu (2.070) e Jacarezinho (1.497). Estes quatro municípios representam 64,6 % dos casos confirmados no estado.

O informe aponta ainda que 51 municípios paranaenses apresentam taxas de incidência preocupantes, maiores que 100 casos por 100 mil habitantes. A situação é ainda mais crítica em 31 desses municípios que estão com taxas de incidência superiores a 300 casos por 100 mil habitantes, o que é considerado alto pelo Ministério da Saúde. São eles: Cornélio Procópio, Jataizinho, Porecatu, Jacarezinho, Capitão Leônidas Marques, Santa Mariana, Santa Terezinha de Itaipu, São Sebastião da Amoreira, Londrina, Sertaneja, Ibiporã, Quarto Centenário, São Miguel do Iguaçu, Cambará, Ribeirão do Pinhal, Uraí, Nova Olímpia, Foz do Iguaçu, Altônia, Guaíra, Nova Fátima, Leópolis, Assaí, Florestópolis, Rolândia, Santo Antônio da Platina, Alvorada do Sul, Jaguapitã, Quinta do Sol, Lidianópolis e Rancho Alegre.

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