Na tentativa de fechar um palanque único para a disputa ao governo do Paraná, PT e PMDB decidiram fazer nesta terça-feira uma última oferta ao pré-candidato do PDT, senador Osmar Dias. Petistas e peemedebistas rejeitaram a proposta do senador de lançar a petista Gleisi Hoffmann como vice em sua chapa e retomaram a ideia da composição ao governo ser formalizada com um representante do PMDB no posto.
Após quatro horas de reunião, PT e PMDB propuseram que o pedetista fique como candidato ao governo, os peemedebistas indiquem o vice e Gleisi seja candidata ao Senado ao lado do ex-governador Roberto Requião (PMDB).
O PMDB teria ainda a indicação da suplência da petista ao Senado. Além de exigir Gleisi na vice, Dias quer que a pré-candidatura do governador Orlando Pessuti (PMDB) seja derrubada.
Presidente licenciado do PDT, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) representou Dias no encontro. Segundo relato de deputados, Lupi propôs que também se colocasse em discussão o lançamento de uma candidatura independente de Dias ao Senado --esta opção facilitaria uma possível aliança informal do senador com o ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB).
Lupi se comprometeu em conversar com Dias e apresentar uma proposta até o final da tarde de hoje ao PT e ao PMDB. Assessores do pedetista disseram, no entanto, que o senador pode pedir um novo prazo para se posicionar.
Pessuti, que esteve na reunião, disse que se Dias não aceitar a composição planejada pela maioria, PT e PMDB fecharão uma aliança sem o PDT. Pessuti reforçou aos líderes partidários que estaria disposto a abrir de sua candidatura à reeleição para que os três partidos estivessem em um único palanque.
"Se não for possível fechar esse entendimento, que foi pedido pelo presidente Lula, pela presidente Dilma, pelos comandos dos partidos, vamos manter o que já estava combinado, com a aliança de PT e do PMDB", afirmou.
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