Agência Estado no Bem Paraná
A última tentativa de negociação entre o governo e o senador Osmar Dias (PDT) para que ele seja o candidato a governador no Paraná com o apoio do PT empurrou o pedetista ainda mais para o lado dos tucanos. Em almoço, em Brasília, com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e o governador do Paraná, Orlando Pessuti (PMDB), nesta quarta-feira, o ministro mostrou-se irredutível com relação à candidatura da mulher dele, Gleisi Hoffmann, ao Senado, como quer também o PT. Dias, ao contrário, queria que Gleisi fosse candidata a vice na sua chapa. O clima ficou tenso, segundo relato de pessoas que testemunharam o encontro.
Dias avalia agora duas possibilidades: ou sair candidato ao governo, mesmo que isolado, ou aceitar oferta do presidenciável tucano José Serra e formar chapa junto com o candidato do PSDB ao governo do Estado, Beto Richa. Neste caso, Dias poderia indicar o vice de Richa e disputar a reeleição ao Senado.
Segundo fontes, Dias ficou irritado com Paulo Bernardo, reclamou da arrogância dos petistas e, sobretudo, da ausência de participação de Dilma Rousseff nas negociações.
Para continuar nos planos do PT, Osmar Dias tinha duas exigências. A primeira de que Gleisi Hoffmann fosse candidata a vice-governadora e não a senadora. Isso, segundo o senador, poderia atrair mais aliados. O outro pedido foi que houvesse a costura de um palanque único para a candidata petista Dilma Rousseff. Nenhum dos pleitos foi atendido.
O governo também não teria se empenhado, na avaliação dos aliados do senador pedetista, em construir o palanque único. Tanto que o deputado Ricardo Barros (PP), que foi vice-líder do governo Lula por quase três anos, debandou para o lado tucano sem que ninguém lhe fizesse contraponto.
O descaso também parte da presidenciável petista Dilma Rousseff, que há três meses não telefona para Dias. José Serra, ao contrário, ligou para Osmar Dias oito vezes nos últimos 15 dias. Os dois são amigos e, caso José Serra venha a vencer as eleições, poderia até mesmo dar para Dias o cargo de ministro da Agricultura.
Dias ainda não bateu o martelo - se irá para o lado tucano ou se ficará nos planos dos petistas - porque receia abrir mão do projeto de governo e deixar os votos que seriam dele para Beto Richa.
Osmar Dias e Beto Richa têm se revezado no primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para o governo paranaense. Na última pesquisa Vox Populi, Richa tinha 40% das intenções de voto e Dias 33%. Em terceiro lugar aparece o atual governador Orlando Pessuti, com 10%. As pesquisas eleitorais mostram que, numa eventual desistência de Osmar Dias, os votos migrariam para o candidato tucano, que seria eleito em primeiro turno
Dias avalia agora duas possibilidades: ou sair candidato ao governo, mesmo que isolado, ou aceitar oferta do presidenciável tucano José Serra e formar chapa junto com o candidato do PSDB ao governo do Estado, Beto Richa. Neste caso, Dias poderia indicar o vice de Richa e disputar a reeleição ao Senado.
Segundo fontes, Dias ficou irritado com Paulo Bernardo, reclamou da arrogância dos petistas e, sobretudo, da ausência de participação de Dilma Rousseff nas negociações.
Para continuar nos planos do PT, Osmar Dias tinha duas exigências. A primeira de que Gleisi Hoffmann fosse candidata a vice-governadora e não a senadora. Isso, segundo o senador, poderia atrair mais aliados. O outro pedido foi que houvesse a costura de um palanque único para a candidata petista Dilma Rousseff. Nenhum dos pleitos foi atendido.
O governo também não teria se empenhado, na avaliação dos aliados do senador pedetista, em construir o palanque único. Tanto que o deputado Ricardo Barros (PP), que foi vice-líder do governo Lula por quase três anos, debandou para o lado tucano sem que ninguém lhe fizesse contraponto.
O descaso também parte da presidenciável petista Dilma Rousseff, que há três meses não telefona para Dias. José Serra, ao contrário, ligou para Osmar Dias oito vezes nos últimos 15 dias. Os dois são amigos e, caso José Serra venha a vencer as eleições, poderia até mesmo dar para Dias o cargo de ministro da Agricultura.
Dias ainda não bateu o martelo - se irá para o lado tucano ou se ficará nos planos dos petistas - porque receia abrir mão do projeto de governo e deixar os votos que seriam dele para Beto Richa.
Osmar Dias e Beto Richa têm se revezado no primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para o governo paranaense. Na última pesquisa Vox Populi, Richa tinha 40% das intenções de voto e Dias 33%. Em terceiro lugar aparece o atual governador Orlando Pessuti, com 10%. As pesquisas eleitorais mostram que, numa eventual desistência de Osmar Dias, os votos migrariam para o candidato tucano, que seria eleito em primeiro turno
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