Pressionado pelo PDT a aceitar um acordo com PT e PMDB, o senador Osmar Dias (PDT) pediu nesta terça-feira mais tempo para avaliar sua candidatura ao governo do Paraná e as possíveis alianças. Dias deve informar nesta quarta-feira ao PDT sua posição em relação a um palanque único formado pelos três partidos.
Em conversas com o presidente licenciado do PDT, ministro Carlos Lupi (Trabalho), Dias foi informado que não haverá exceções e todos os candidatos devem fazer campanha nacionalmente para a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
Na avaliação dos pedetistas, essa medida impediria que Dias oferecesse apoio, até mesmo informalmente, ao pré-candidato do PSDB, Beto Richa. Para isso, ele desistiria de tentar o governo e sairia como candidato ao Senado.
Ao longo do dia, petistas e peemedebistas tentaram convencer Dias a aceitar uma coligação e propuseram que o pedetista fique como candidato ao governo, os peemedebistas indiquem o vice. A aliança sustentaria ainda a petista Gleisi Hoffmann seja candidata ao Senado ao lado do ex-governador Roberto Requião (PMDB).
Para isso, o PMDB ofereceu recuar e desistir da pré-candidatura do governador Orlando Pessuti (PMDB).
O PMDB teria ainda a indicação da suplência da petista ao Senado. PT e PMDB rejeitaram hoje a exigência de Dias para ter a petista como sua vice. Interlocutores do senador, afirmam que ele tem receio de que sem Gleisi, o PT acabe abandonando a campanha ao governo.
Pessuti, que esteve na reunião, disse que se Dias não aceitar a composição planejada pela maioria, PT e PMDB fecharão uma aliança sem o PDT.
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