Depois de um dia inteiro de reuniões do comando do PMDB de Santa Catarina, o presidente do partido, Michel Temer (SP), reuniu, na noite desta terça-feira, a bancada catarinense no Congresso para propor dois nomes para a corrida ao governo do Estado.
O deputado federal Mauro Mariani e o ex-governador Paulo Afonso foram as opções discutidas para garantir a candidatura própria.
Fechado com a candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência, que tem Temer como vice, o PMDB trabalha para evitar que a legenda apoie Raimundo Colombo (DEM), conforme anunciado pelo presidente estadual Eduardo Pinho Moreira.
Na semana passada, o peemedebista retirou sua candidatura ao governo e abriu crise com a direção nacional do PMDB. A cúpula do partido trata a atitude de Pinho Moreira como uma quebra de confiança, que abre espaço para a intervenção no Estado e a destituição do diretório atual.
Segundo o senador Neuto de Conto, que participou das discussões ao longo do dia, a decisão definitiva sobre o cenário eleitoral no Estado será tomada na convenção estadual, no sábado (26).
Até lá, os congressistas do PMDB discutirão com o comando local se reeditam a chamada tríplice aliança (PMDB, DEM e PSDB), que elegeu o governador Luiz Henrique da Silveira em 2002 e 2006, e possibilitam a intervenção, ou lançam candidato próprio.
"Meu objetivo é a tríplice aliança. Não há embasamento jurídico para a intervenção", defendeu Luiz Henrique, que veio a Brasília acompanhado dos também ex-governadores Pinho Moreira e Casildo Maldaner.
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