Nem Lula consegue mobilizar multidões nesta área do planeta. Em sua quinta aparição no Paraná, terceira em Curitiba, durante esta campanha eleitoral, Lula não conseguiu reunir mais do que 3 mil pessoas na praça União, na Cidade Industrial de Curitiba. E olhem que a contagem é da Polícia Militar do governo de Orlando Pessuti, um dos oradores que precederam Lula.
Mas o presidente da República em versão de cabo eleitoral não se deu por vencido. Falou durante 27 minutos cravados. Aproveitou esse tempo para desancar o adversário de Dilma Rousseff, José Serra. Se deu até ao direito de fazer um infame trocadilho com o nome de Serra. “Não é possível que o Paraná desça serra abaixo”, disse.
De resto, os de sempre. Pessuti dissimulando a irritação com Requião. Requião louco para desancar Pessuti mostrou-se agressivo com Serra. Osmar Dias desolado. A única que conseguiu empolgar o público e transmitrir emoção foi Gleisi Hoffmann, ao lembrar que o comício era o último de Lula no Paraná como presidente da República. A seguir, um coro infantil para cantar Lula lá e homenagear o presidente que hoje completa 65 anos. Mais não aconteceu e tudo indica que em Curitiba Dilma não diminuirá a diferença do primeiro turno, quando perdeu de Serra por 200 mil votos.
Lula está além do ridículo nessa campanha da boneca de ventrículo. Só dá ele, a candidata é ela.
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