segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Relator de processo contra Valdemar no Conselho de Ética quer informações sobre assassinato de testemunha



O deputado federal Fernando Francischini apresentou e teve aprovado quarta-feira (21), na Comissão de Segurança Pública e Combate ao crime Organizado, requerimento de informações ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a fim de obter esclarecimentos sobre crime ocorrido no município de Tatuí, São Paulo, no dia 18 de setembro de 2011, e que resultou na morte do empresário paulista Geraldo de Souza Amorim.
Geraldo Amorim foi idealizador e administrador da Feira da Madrugada, no Brás, na cidade de São Paulo. Em julho, ele acusou os deputados Milton Monti e Valdemar Costa Neto, ambos do Partido da República (PR), de pedir propina para mantê-lo no comando da feira. Amorim era uma das principais testemunhas do caso de corrupção que é investigado pela Polícia Federal (PF) e seria chamado para depor contra Costa Neto num eventual processo disciplinar aberto contra o deputado no Conselho de Ética da Câmara.
 Francischini é relator do parecer preliminar da representação proposta pelo PSOL e PPS em desfavor do deputado Valdemar, que será apresentado na próxima reunião do Conselho de Ética, na quarta (28) às 14h.
         Francischini quer saber se existem informações de que os disparos que atingiram a vítima partiram da arma de seu próprio segurança; e se a autoridade policial responsável pelo caso pode afirmar, com certeza, que se trata de um crime comum (latrocínio).
Fernando Francischini solicitou, ainda, o envio à Comissão de cópia do auto de prisão em flagrante, lavrado em razão dos fatos; do relatório da autoridade policial responsável; do cruzamento dos extratos telefônicos dos envolvidos (assaltantes, suposto segurança, vítima e outros possíveis envolvidos) nos 30 dias anteriores ao ocorrido, e laudo pericial indicando de qual arma de fogo partiram os disparos que atingiram a vítima.


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