sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Lula usa evento da Petrobras para reforçar sua intimidade com as bebidas



lula_233Em 9 de maio de 2004, o corajoso jornalista Larry Rohter, à época correspondente do “The New York Times” no Brasil, escreveu sobre os conhecidos “bebericos” de Luiz Inácio da Silva. No tabloide nova-iorquino o jornalista escreveu que a histórica inclinação de Lula por bebidas alcoólicas estaria comprometendo o seu desempenho no cargo. Na ocasião, embalado pelo início da cegueira popular, o presidente-metalúrgico decidiu que Rohter deveria ser expulso do Brasil, mas acabou convencido por assessores que o melhor a fazer era não reverberar a reportagem.
De lá para cá, muitas foram as notícias a respeito da simpatia que o messiânico Lula tem por bebidas, sendo que algumas das informações foram reforçadas por imagens incontestáveis. Agora, surfando em uma onda de aprovação popular que suscita dúvidas, Lula não mais se avexa em falar de sua preferência por bebidas.
Na quinta-feira (7), no Rio de Janeiro, durante a cerimônia de batismo da plataforma petrolífera P-57, da Petrobras, o presidente Luiz Inácio disparou: “Eu quero, primeiro, dizer que eu fiquei com água na boca quando aquele champanhe estourou lá, e o meu pessoal, em vez de colocar champanhe aqui, colocou água. Espero que outras pessoas tenham um cerimonial mais inteligente”. Quando um chefe de Estado não se incomoda em alardear sua dependência etílica é porque seu tempo acabou e tudo o que foi dito até então é passível de questionamentos. Até porque, conversa de boteco dura no máximo até a primeira esquina.

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