RUBENS SANTOS - Agência Estado
Enquanto busca ampliar a base aliada, o candidato tucano ao governo de Goiás, Marconi Perillo, iniciou a reorganização da campanha. Quer mais determinação de toda sua equipe e vai intensificar as ações em três locais para na disputa do segundo turno, próximo dia 31: Aparecida de Goiânia, Goiânia e Entorno de Brasília.
Perillo foi o mais votado no primeiro turno no Estado, ao somar 1.400.227 votos válidos (46,32%). Iris Rezende (PMDB) foi o segundo, com 1.099.552 votos (36,38%) e Vanderlan Cardoso (PP), com 502.462 votos, ficou em terceiro (16,63%). Como a disputa será diretamente entre ele e Iris, Vanderlan e sua coligação é o apoio mais visado no momento.
"Agora, todos nós vamos deixar a poeira baixar, aguardar os desdobramentos para depois conversar. Vamos conversar muito nos próximos dias", disse Marconi, em entrevista coletiva. No caso de Vanderlan Cardoso, os dois têm proximidade. Então governador, Marconi se aproximou de Vanderlan quando o pepista era prefeito de Senador Canedo. Porém, questões políticas acabaram os distanciando.
Para reconquistar o apoio, os tucanos contam com o reforço de dois senadores reeleitos, Demóstenes Torres (DEM) e Lúcia Vânia (PSDB). Juntos somaram mais de três milhões de votos e contam com respaldo da maioria das bancadas federal e estadual de Goiás.
Já Iris Rezende tenta reagrupar o PMDB e o PT. Embora coligados nos planos nacional e estadual, o que se viu no primeiro turno em Goiás foi o PSDB crescer e o PMDB passar para o segundo turno por pouco. "É preciso refletir sobre tudo, mas com certeza vamos articular a busca por novos apoios no segundo turno", disse Rezende.
Tanto o PMDB quanto o PSDB não definiram a estratégia para reverter os 17,94% de abstenção e mais 9,2 % de votos brancos e nulos registrados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás durante o primeiro turno.
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