BRASÍLIA - A nota enviada anteriormente contém um erro. Entre os deputados que são investigados por serem beneficiados pelo esquema de corrupção do Distrito Federal, está a deputada Eurides Brito e não Eliana Pedrosa. Segue texto corrigido.
A Comissão de Ética da Câmara Legislativa aprovou, esta tarde, a abertura de processo disciplinar contra o deputado do Distrito Federal Leonardo Prudente (sem partido, ex-DEM), conforme sugeria parecer do corregedor-geral da Casa, deputado Raimundo Ribeiro (PSDB), apresentado ontem. O relator do processo será Batista das Cooperativas (PRP), escolhido por sorteio. Dos cinco integrantes da comissão, quatro estavam presentes durante a votação - todos foram favoráveis à abertura de processo contra Prudente.
Prudente é acusado de ser um dos beneficiários do esquema de corrupção no governo local, conhecido como "Mensalão do DEM". Ele era, até o início deste ano, presidente da Câmara Legislativa. Eleito pelo DEM, ele pediu desfiliação do partido em dezembro e renunciou ao cargo de presidente após a Justiça determinar seu afastamento das funções.
O caso de Leonardo Prudente e de outros dois deputados - Eurides Brito (PMDB), e Júnior Brunelli (PSC) - são considerados os mais graves porque não só foram beneficiados pelo esquema, como foram gravados por um dos delatores, Durval Barbosa. Os vídeos foram exibidos à exaustão pela imprensa. Ao todo, o corregedor sugeriu abertura de processo contra nove deputados, oito governistas envolvidos no "Mensalão do DEM", além de Cabo Patrício, do PT.
Atual presidente da Câmara, Cabo Patrício, é acusado de ser autor de um projeto que tinha como objetivo beneficiar empresas do filho de Leonardo Prudente. A proposta foi aprovada no ano passado pela unanimidade dos deputados.
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