Pelo menos seis pessoas morreram em decorrência do terremoto que atingiu nesta madrugada o centro do Chile, disse a presidente do país, Michelle Bachelet.
Segundo Bachelet, que visitou as instalações do Escritório Nacional de Emergência (ONEMI), cinco das vítimas morreram na região de Maule e uma na de Araucanía. A presidente não descartou a possibilidade de haver mais vítimas.
O terremoto de 8,8 graus da escala Richter, com epicentro no mar, atingiu hoje a região central do Chile, a cerca de 300 quilômetros a sul da capital, segundo dados do Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, sigla em inglês).
O chefe do ONEMI, Oswaldo Malsandi, afirmou que o abalo aconteceu às 03h26 pelo horário local (mesmo horário em Brasília) e teve epicentro a 90 quilômetros da cidade de Concepción.
Dois outros abalos de menor intensidade foram registrados momentos depois, segundo Malsandi.
O USGS assinalou que o epicentro do tremor estava no mar, a 59,4 quilômetros de profundidade, e por isso foi emitido um alerta de tsunami para Chile e Peru, assim como outro alerta "em grau de vigilância" para o Equador.
O serviço de energia elétrica e as comunicações estão cortados nas regiões de Santiago e Valparaiso, e foram registrados danos internos em edifícios.
Muitas pessoas estão nas ruas, e também há um grande movimento de automóveis na capital chilena. Vários encanamentos foram atingidos, e por isso em alguns lugares falta água potável.
Equipes de bombeiros percorrem as ruas de Santiago e dão instruções à população com ajuda de megafones.
As primeiras informações indicam que o terremoto foi sentido ao longo do Chile, desde a região de Antofagasta, norte do país, até Los Lagos, no sul.
Segundo a imprensa argentina, o abalo também foi sentido na região central do país e em algumas zonas de Buenos Aires.
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