A Justiça de Minas Gerais acatou parcialmente nesta quinta-feira (25) denúncia contra 11 acusados do mensalão mineiro. Todos responderão por peculato e lavagem de dinheiro. Dentre eles estão o ex-ministro das Relações Institucionais Walfrido Mares Guia e o empresário Marcos Valério (que ficou nacionalmente conhecido como operador do mensalão do PT).
O caso ocorreu em 1998 durante a campanha à reeleição do então governador de Minas, e atual senador, Eduardo Azeredo (PSDB). A suspeita é de que R$ 3,5 milhões de empresas estatais foram desviados para a campanha do tucano.
Atualmente, Azeredo responde a processo no Supremo Tribunal Federal (STF), uma vez que tem foro privilegiado. O tucano nega a acusação e destaca que “nunca houve” mensalão em Minas Gerais. “A ação no Supremo Tribunal Federal será oportunidade para que seja comprovada minha correção como agente público.”
De acordo com o site do Tribunal de Justiça mineiro, a juíza Neide da Silva Martins, da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, também recebeu parcialmente denúncia contra os seguintes acusados: Cláudio Mourão da Silveira, Clésio Soares de Andrade, Cristiano de Melo Paz, Eduardo Pereira Guedes Neto, Fernando Moreira Soares, Lauro Wilson de Lima Filho, Ramon Hollerbach Cardoso, Renato Caporali Cordeiro e José Afonso Bicalho Beltrão da Silva. “A magistrada determinou a citação de todos”, afirma a página do tribunal.
Por falta de elementos, a Justiça não recebeu denúncia contra três acusados: Sylvio Romero, Eduardo Mudim e Jair Alonso de Oliveira.
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