sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Fruet e Barros: coerência e melhores propostas




Ricardo Barros e Gustavo Fruet foram os candidatos ao Senado com melhores desempenhos no debate promovido pela TV Bandeirantes na noite de quinta-feira (26). Fruet e Barros mostraram como vão atuar na busca de investimentos para as áreas de segurança e de infraestrutura e suas posições sobre as reformas políticas, tributária e da Previdência.


“Os nossos candidatos ao Senado mostraram porque são os políticos mais conceituados dentro do Congresso, sendo referências no cenário nacional. O Estado precisa de Ricardo Barros e Gustavo Fruet para defender os interesses legítimos dos paranaenses, como na busca de mais recursos federais”, disse Beto Richa, após acompanhar o desempenho dos candidatos.


Infraestrutura

Ricardo Barros reforçou que o Estado precisa de mais investimentos em infraestrutura para aumentar a competitividade dos produtos paranaenses. “Recursos para resolver os problemas no Porto de Paranaguá. Para investir em rodovias, ferrovias e aeroportos”, disse ao ser questionado pelo presidente da FIEP, Rodrigo Rocha Loures, sobre como aumentar a participação da economia do Estado nas exportações brasileiras.


O candidato ao Senado reforçou que sabe como trazer recursos, detalhou que é um especialista em orçamento. “Fui autor da lei que institui as normas orçamentárias, escrevi um livro sobre o assunto. Essa é minha especialidade. Maringá, uma das cidades que represento, foi a cidade que mais recebeu recursos por habitante do país”, destacou.
Economia


Mostrando profundo conhecimento de todos os assuntos em pauta no debate, Gustavo Fruet disse que a única ação firme do governo federal na economia foi a manutenção da política macroeconômica, do governo anterior. Ele também criticou a política de juros altos, defendeu maior fiscalização do Senado sobre as agências reguladoras e sobre o Banco Central. “"Os bancos obtiveram lucros recordes, o que é uma contradição para um governo que se diz dos trabalhadores", afirmou.


Fruet afirmou que vai defender os interesses do Paraná dentro do cenário nacional. “Queremos que o Paraná tenha os benefícios dos royalties do pré-sal. Queremos resolver a questão do ICMS da energia, que gerou prejuízo de R 15 bilhões, seja resolvida. Para que não sejamos mais um estado em que o governo federal reduza investimentos”, disse Fruet.


Diálogo

Com serenidade, Gustavo Fruet lembrou no debate do processo movido pelo ministro do Planejamento Paulo Bernardo contra o ex-governador Requião diante da acusação do então governador de que a implantação da ligação ferroviária de Ipiranga seria uma negociata. Naquele episódio, o Paraná perdeu a possibilidade de construir o ramal e ainda ficou com o ônus de sofrer uma ação. O ex-governador e a mulher do ministro são hoje candidatos da mesma coligação.


Ao questionar Requião sobre o assunto, Gustavo mostrou que é possível conversar e divergir sem erguer a voz ou faltar com o respeito. “É preciso uma nova postura, sem alterar a voz, sem partir para a ofensa pessoal. O Paraná perdeu muito por falta de diálogo", disse.


Família

Barros afirmou que quer ser senador para defender a família paranaense. Detalhou que vai trabalhar pela proteção das crianças e dos jovens frente ao aliciamento cada vez mais intenso dos criminosos e das drogas; dos trabalhadores com a regionalização efetiva do sistema de saúde e dos idosos com a criação de um programa de renda mínima para garantir uma velhice digna. “Só com o núcleo familiar salvaremos nossas crianças das drogas. Precisamos recuperar a autoridade da família”, salientou.


Encerramento

No encerramento, Barros destacou a importância da eleição dos senadores que possam trabalhar em harmonia com o governo do Estado. “O Paraná precisa de uma representação harmônica entre o Governo e o Senado. Uma representação harmônica que há muito tempo o Paraná não tem. Representação que vai ter com Beto Richa, Gustavo Fruet e Ricardo Barros”, afirmou.


Fruet disse que os paranaenses terão a oportunidade de renovar o Senado “Temos nesta eleição a oportunidade de fechar um ciclo da história política do nosso estado, iniciando um tempo novo em que o Paraná não seja mais prejudicado por gestões equivocadas e falta de projetos de desenvolvimento”, disse.

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