A Receita Federal apontou mais duas servidoras como suspeitas de envolvimento na quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB e ao candidato tucano à Presidência, José Serra . Em ofício encaminhado na segunda-feira, as delegacias de Santo André e Mauá informaram à Corregedoria que a servidora Lúcia de Fátima Gonçalves Milan e Ana Maria Rodrigues Caroto Cano foram notificadas na condição de acusadas no episódio.
Na última sexta-feita, a Receita divulgou que as funcionárias Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos e Adeildda Ferreira Leão Santos eram até o momento as únicas suspeitas de participar da irregularidade.
( Entenda o caso do suposto dossiê )
Ana Maria é servidora da delegacia de Mauá e foi uma das pessoas que tiveram acesso a senha usada para obter as informações fiscais de integrantes do PSDB. O nome dela também aparece na lista de 140 pessoas que tiveram suas declarações acessadas do computador de Adeildda Ferreira Leão dos Santos. Lúcia é funcionária da Receita em Santo André.
O corregedor da Receita, Antonio Carlos Costa D'ávila, afirmou na última sexta-feira que há suspeitas de venda de informações sobre declarações de Imposto de Renda , num esquema que envolveria o pagamento de propina.
O suposto esquema foi apresentado à imprensa como um elemento que afastaria a tese de uso político da estrutura da Receita Federal para levantar informações contra o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, além de outras três pessoas ligadas ao partido e ao candidato José Serra. A oposição acusa integrantes da campanha da petista Dilma Rousseff de se valer de informações da Declaração do IR para montar um suposto dossiê contra o candidato tucano.
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