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O Partido dos Trabalhadores e o staff da campanha de Dilma Rousseff terão sérios problemas para convencer o eleitorado sobre a polêmica questão da legalização do aborto, assunto que tirou da presidenciável palaciana um punhado de votos no primeiro turno da corrida presidencial.
Por sugestão de assessores, Dilma poderá retirar do programa de governo entregue à Justiça Eleitoral o item que trata do assunto, mas tal atitude pode não prosperar, pois é conhecida a posição favorável do PT à legalização do aborto. Prova maior foi a decisão do deputado federal Luiz Bassuma (PV-BA) de deixar o PT após ter as atividades político-partidárias suspensa por um ano, após contrariar as orientações do partido. O erro de Bassuma foi se posicionar contra a legalização do aborto, assunto que o PT sempre defendeu de maneira fervorosa. Indignado com a pena imposta pela direção do PT, Luiz Bassuma filiou-se ao PV, legenda pela qual disputou o governo da Bahia e chegou em quarto lugar.
Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Bassuma foi enfático ao falar sobre a repentina mudança de opinião de Dilma Rousseff. “Acho que vai piorar a situação dela [Dilma] se mentir sobre o aborto por razões eleitoreiras. Vai ser um tiro no próprio pé, declarou o deputado do Partido Verde.
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