Marina Motomura
Enviada especial do UOL Notícias
Em Copiapó (Chile)
O presidente do Chile, Sebastian Piñera, anunciou na manhã desta quinta-feira (14) que o país deve passar por uma reforma trabalhista. Ontem, quando Luis Urzúa, o último dos 33 mineiros e líder do grupo, foi resgatado, ele disse ao presidente que um acidente como o que os deixou presos por 69 dias à 700 metros de profundidade "nunca mais pode acontecer”.
Em resposta, hoje em entrevista coletiva no hospital de Copiapó, Piñera afirmou: “Não podemos garantir que não haverá mais acidentes. Mas podemos garantir que nunca mais se trabalhará em condições tão desumanas como na mina San José”.
Em resposta, hoje em entrevista coletiva no hospital de Copiapó, Piñera afirmou: “Não podemos garantir que não haverá mais acidentes. Mas podemos garantir que nunca mais se trabalhará em condições tão desumanas como na mina San José”.
O presidente ressaltou que haverá uma mudança “muito radical” nas leis trabalhistas para equiparar o Chile aos padrões dos países desenvolvidos. Segundo ele, esse será seu compromisso de governo.
Piñera prometeu que as mudanças não serão apenas para quem trabalha com minas, mas também para quem trabalha, por exemplo, com produtos químicos, pesca e para motoristas que cumprem longas jornadas.
Ele anunciou ainda que no dia 25 de outubro haverá um jogo de futebol entre os trabalhadores da mina e o time do palácio La moneda, a residência oficial do presidente. O presidente disse, brincando, que “o time que perder vai voltar à mina”.
Ele anunciou ainda que no dia 25 de outubro haverá um jogo de futebol entre os trabalhadores da mina e o time do palácio La moneda, a residência oficial do presidente. O presidente disse, brincando, que “o time que perder vai voltar à mina”.
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