Alvaro Dias afirmou, em seu blog, que não vai participar da reunião. Para o senador, o encontro desrespeita o calendário eleitoral estabelecido pela Justiça. Ele disse também que a direção do PSDB do Paraná não manteve o acordo de que a escolha do candidato se daria por pesquisa. Para Alvaro, “a imposição do nome do prefeito Beto Richa, de forma antecipada e ilegal, arma o palanque do adversário”. Entre as consequências das decisões do diretório estadual, o senador considera que o palanque de Dilma Rousseff (PT) passa a existir com a força da candidatura de seu irmão, o também senador Osmar Dias.
Rossoni considerou desagradável a tentativa de se tentar barrar o encontro na Justiça. “Todos os partidos já têm seus pré-candidatos, porque o PSDB não poderia ter?”. Rossoni criticou também a postura de Alvaro Dias de informar em seu blog que não iria na reunião. “Nada é decidido no PSDB que não seja pela maioria. A reunião de amanhã (hoje) vai ter a deliberação dos 45 membros do diretório. E para dar maior legitimidade ao ato, foram convocados prefeitos, vereadores e delegados do partido, para darem suas opiniões.”
A realização do encontro foi, no fim de semana, objeto de disputa judicial. O advogado Renato Vargas Guasque, um dos delegados tucanos (membro do PSDB que tem direito a voto na convenção do partido), foi à Justiça tentar impedir a reunião, argumentando que o partido não estaria cumprindo os prazos estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral, que estabelece que a escolha do candidato só deve ocorrer a partir de 10 de junho.
O pedido de liminar foi negado em primeira instância, pois o juiz da 21.ª Vara Cível de Curitiba Rogério de Assis considerou que a decisão que surgir na reunião não vai surtir qualquer efeito legal perante a Justiça Eleitoral, sendo “mera decisão interna”. Guasque recorreu da decisão e, no sábado, a desembargadora manteve a decisão de Rogério de Assis.
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