Valor Econômico
DAVOS - O governo está decidido a deixar a taxa de câmbio se desvalorizar para ajustá-la ao aumento do déficit das contas externas. E considera ter reservas em moeda internacional suficientes para atuar ou evitar movimentações bruscas no mercado de câmbio, segundo demonstraram o ministro da Fazenda, Guido Mantega e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, durante o Fórum Econômico Mundial.
Nos últimos dias, têm chegado a Brasília notícias preocupantes sobre a volta de operações de hedge (seguro contra variação de câmbio) feitas por empresas brasileiras, apostando na manutenção da taxa em níveis inferiores a R$ 2 por dólar. O governo tem desencorajado essas operações, que, no auge da crise, levaram empresas como a Sadia e a Aracruz Celulose a sérios problemas financeiros.
No campo das contas internas, no esforço para tentar aprovar ainda no início do ano a criação de um teto legal de reajuste para os salários do funcionalismo público, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, irá à abertura dos trabalhos da Câmara dos Deputados pedir pressa na votação do projeto que fixa o aumento salarial do setor público em, no máximo, 2,5% acima da taxa de inflação.Leia na ÍNTEGRA Valor
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