Nos últimos anos, Miriam Belchior trabalhou para agilizar o PAC
BRASÍLIA - A decisão do presidente Lula de reforçar o nome de Miriam Belchior no comando do PAC não é por acaso. Ela integra o seleto grupo de auxiliares diretos que têm a confiança máxima de Lula. Essa posição foi consolidada nesses sete anos de governo.
Miriam é amiga do chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, outro do grupo. Os dois foram secretários em Santo André (SP), na gestão do ex-prefeito Celso Daniel, assassinado em 2002, com quem Miriam foi casada.
Miriam, de 51 anos, começou a militar na esquerda cedo, ainda na associação de moradores de Santo André. Na prefeitura foi secretária de Administração e de Inclusão Social, e de Habitação.
Miriam integrou o grupo que criou o Bolsa Família
Foi casada por dez anos com Celso Daniel, mas já estavam separados quando ele foi assassinado. Ela chegou a ser apontada pelo ex-cunhado João Francisco como uma das pessoas que se opuseram ao suposto esquema de corrupção na gestão do ex-prefeito. Mas em depoimento ao Ministério Público de São Paulo, em 2005, declarou desconhecer qualquer esquema de corrupção.
Assim que Lula foi eleito, em 2002, foi convocada para integrar a equipe de transição. Integrou o grupo que unificou os programas de transferência de renda e criou o Bolsa Família. Em seguida, foi chamada pelo ex-ministro José Dirceu para trabalhar na Casa Civil, e mantida no cargo por Dilma.
Formada em engenharia alimentar e com mestrado em Administração, Miriam é apontada por colegas como uma gerente com liderança e visão global do Executivo. Nos últimos anos sua principal função foi solucionar problemas para agilizar obras do PAC.
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