O Estado de S. Paulo
O chanceler Celso Amorim considera "um retrocesso" a proposta de setores da oposição no Brasil de abandonar o projeto de união alfandegária para transformar o Mercosul em uma área de livre comércio. Em longa entrevista ao jornal Clarín, publicada ontem, Amorim afirma que a ideia de reverter o Mercosul só atende a "interesses de curto prazo".
O ministro destacou a importância do mercado argentino para o Brasil e do Mercosul para a América do Sul. Defendeu o bloco das críticas e ressaltou que "existe uma fila de países querendo fazer acordos de livre comércio com o Mercosul".
Na entrevista, o chanceler defendeu a política brasileira com o Irã e ressaltou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pretende cooperar com Teerã no desenvolvimento de tecnologia nuclear.
Na Argentina existe forte rejeição à uma eventual cooperação nuclear com o Irã, já que o governo de Teerã é acusado de ter estado por trás do atentado que destruiu em 1994 a associação beneficente judaica Amia. Na explosão, que arrasou o edifício, morreram 85 pessoas. Outras 300 pessoas foram feridas.
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