quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Greca quer ser pai


No Fábio Campana

O fofo Rafael Greca quer porque quer ser o pai do programa Mãe Curitibana. Abriu guerra no seu twitter para reivindicar a autoria do Mãe Curitibana e pediu a ajuda até do mestre Requião para tentar provar isso. Greca foi prefeito de 1993 a 1996, e o programa Mãe Curitibana nasceu em 1999, pelas mãos do atual prefeito, Luciano Ducci. Só essa diferença cronológica já seria suficiente para esclarecer a questão.

Mas na ótica grequiana não é bem assim. Acontece que em 1993, Greca lançou o programa “Nascer em Curitiba”, com três ações básicas: a concessão de um “diploma” para a mãe que dava à luz, a distribuição de um pequeno enxoval ao recém-nascido e a classificação das crianças em situação de risco, para posterior acompanhamento clínico. E só.

Já o Mãe Curitibana realiza 11 exames durante a gestação, incluindo ecografias, e permite à mulher até escolher a maternidade onde se dará o parto, além do acompanhamento médico para todas as crianças até que elas completem um ano de idade. Logo, Greca não pode ser o pai do Mãe Curitibana. Nem a mãe. No máximo, o seu “Nascer em Curitiba” poderia ser considerado um embrião do Mãe Curitibana.
Indiferentes à reivindicação de Rafael Greca, Beto Richa e José Serra já lançaram em suas atuais campanhas as propostas de criação do Mãe Paranaense e do Mãe Brasileira, ambas espelhadas no Mãe Curitibana.


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