No Correio Braziliense
De volta ao Brasil depois de 11 dias de licença, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse que está sereno em relação à indefinição do governador José Serra (PSDB-SP) sobre sua provável, mas ainda não assumida oficialmente, candidatura à Presidência da República, o que tem irritado parte da legenda, principalmente por causa do atraso na formação dos palanques estaduais. Na avaliação do governo, é natural que haja alguma ansiedade, principalmente por causa da divulgação de pesquisas eleitorais e da exposição da candidata do PT, a ministra Dilma Rousseff. Mas, para Aécio, o que vale para o eleitor e o que faz a diferença é o horário eleitoral gratuito nas rádios e TVs, que só começa em agosto. “Não me aflige, nesse instante, a exposição maior desse ou daquele candidato, porque a campanha efetivamente, aquela que vai levar os eleitores a uma decisão, começa com a propaganda eleitoral. É ali que nós vamos ter o embate das ideias, a disputa entre os candidatos.”
Também há, segundo o governador, uma apreensão em relação à popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas, para ele, essa aprovação não garante necessariamente a transferência de votos. “Há uma avaliação positiva do governo do presidente Lula, esse é um fato, mas que na minha avaliação não quer dizer que significa que a candidata do presidente Lula ou do PT terá a mesma performance.” Aécio aproveitou para ironizar o discurso da ministra Dilma, feito no sábado, durante lançamento oficial da sua pré-candidatura, durante um encontro do PT em Brasília, classificado pela oposição como “mentiroso”. Nele, a ministra critica as privatizações feitas pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e compara a gestão tucana com a do presidente Lula.
Para Aécio, a fala da ministra demonstra que o PT manteve a política econômica do governo FHC, sem ruptura, o que contribuiu para melhorar o quadro atual da economia brasileira. “Li com atenção o discurso da ministra Dilma, e fico muito feliz ao ver que ela assume o compromisso de manter a condução macroeconômica do país, com metas de inflação, com juros flutuantes, com superavit primário, construídos e concebidos no governo do PSDB.” Segundo ele, isso foi um avanço na concepção do PT e que deve ser saudado como “algo positivo para o país”. “Do ponto de vista da responsabilidade fiscal, projeto de lei contra o qual o PT lutou arduamente, o partido passou a ter uma gestão do ponto de vista da política monetária extremamente responsável, até mesmo excessivamente conservadora, então não houve nenhuma ruptura de lá para cá.” Aécio confirmou que deve se encontrar com Serra nos próximos dias para tratar da sucessão. Nessa disputa, na avaliação do governador, o eleitor terá de escolher qual candidato terá melhores condições de avançar naquilo que foi feito pelos governos FHC e Lula.
Também há, segundo o governador, uma apreensão em relação à popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas, para ele, essa aprovação não garante necessariamente a transferência de votos. “Há uma avaliação positiva do governo do presidente Lula, esse é um fato, mas que na minha avaliação não quer dizer que significa que a candidata do presidente Lula ou do PT terá a mesma performance.” Aécio aproveitou para ironizar o discurso da ministra Dilma, feito no sábado, durante lançamento oficial da sua pré-candidatura, durante um encontro do PT em Brasília, classificado pela oposição como “mentiroso”. Nele, a ministra critica as privatizações feitas pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e compara a gestão tucana com a do presidente Lula.
Para Aécio, a fala da ministra demonstra que o PT manteve a política econômica do governo FHC, sem ruptura, o que contribuiu para melhorar o quadro atual da economia brasileira. “Li com atenção o discurso da ministra Dilma, e fico muito feliz ao ver que ela assume o compromisso de manter a condução macroeconômica do país, com metas de inflação, com juros flutuantes, com superavit primário, construídos e concebidos no governo do PSDB.” Segundo ele, isso foi um avanço na concepção do PT e que deve ser saudado como “algo positivo para o país”. “Do ponto de vista da responsabilidade fiscal, projeto de lei contra o qual o PT lutou arduamente, o partido passou a ter uma gestão do ponto de vista da política monetária extremamente responsável, até mesmo excessivamente conservadora, então não houve nenhuma ruptura de lá para cá.” Aécio confirmou que deve se encontrar com Serra nos próximos dias para tratar da sucessão. Nessa disputa, na avaliação do governador, o eleitor terá de escolher qual candidato terá melhores condições de avançar naquilo que foi feito pelos governos FHC e Lula.
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