Japonês diz que plano de troca de urânio "segue na mesa", mas deixa claro não pretender explorar agora formato sugerido por chanceler
Chefe da agência atômica da ONU afirma não ter acusado Teerã de buscar a bomba, mas diz que país deve sanar dúvidas listadas em relatório
CLAUDIA ANTUNES
DA SUCURSAL DO RIO
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e o diretor-geral da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), Yukiya Amano, demonstraram divergências quanto ao rumo das negociações sobre o programa nuclear do Irã, em entrevista conjunta no Rio.
O japonês Amano, que assumiu o cargo há quatro meses e é considerado mais alinhado aos EUA que seu antecessor, o egípcio Mohammed El Baradei, também fez pressão discreta para que o Brasil assine um protocolo adicional ao TNP (Tratado de Não Proliferação), ampliando o alcance das inspeções da AIEA nas instalações nucleares brasileiras.
O diretor da agência atômica da ONU disse que "continua na mesa" a proposta para que o Irã troque seu estoque de urânio com baixo enriquecimento por combustível enriquecido a 20%, destinado a abastecer seu reator para uso médico -o plano evitaria que os iranianos usem o estoque para construir uma bomba. Assinante da Folha/Uol. leia íntegra na Folha de São Paulo
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