MP deu 90 dias para que o governo do estado resolva problema.
Há pouco mais de uma semana, uma menina, de 8 anos, está internada no corredor de um hospital na cidade. A estudante, com sintomas de meningite, está em coma e respira com a ajuda de aparelhos, mas não há leitos de UTI disponíveis em Imperatriz.
A falta de vagas é um problema que se repete há vários anos em Imperatriz. Muitos pais estão entrando na Justiça para conseguir um leito para os filhos, mas as decisões dos juízes de nada têm adiantado. Os hospitais não vêm cumprindo a ordem judicial e, só nos últimos dois meses, 15 crianças morreram porque não conseguiram internação nas UTIs.
O município de Imperatriz recebe mais de R$ 4 milhões, por mês, para investir em saúde. Mas os hospitais da cidade são referência na região e atendem também moradores de outras 100 cidades do Maranhão, do Pará e de Tocantins.
O Ministério Público deu 90 dias de prazo para que o governo do estado resolva o problema dos leitos.
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