Deputados já falam em aumentar o prazo para que documentos considerados ultrassecretos sejam tornados públicos
Itamaraty tem especial interesse em proteger os registros referentes à Guerra do Paraguai e à negociação de fronteiras
MARIA CLARA CABRAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Por pressão do Itamaraty e consentimento tácito da Presidência da República, deputados do governo já falam em aumentar o prazo de sigilo de documentos ultrassecretos para 75 anos. A proposta da Câmara estipula o prazo em 25 anos, renováveis por igual período.
O temor dos diplomatas é ver revelados papéis referentes à Guerra do Paraguai e à negociação para delimitação de fronteiras internacionais. O projeto de lei que regula o direito de acesso a informações públicas está na pauta de votações desde a semana passada, mas não há acordo sobre a redação final.
"Sou favorável a um prazo de sigilo de 75 anos", afirmou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), negando haver qualquer tipo de orientação para mudanças. Assinante Folha/Uol leia íntegra na Folha de São Paulo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário