Intelectuais e grupos humanitários denunciaram 'prisão brutal e injusta' de Zapata
Mais de 25 mil assinaturas já foram reunidas na internet para pedir "a libertação imediata e incondicional de todos os presos políticos nas prisões cubanas" e o respeito aos direitos humanos em Cuba, no blog "Orlando Zapata Tamayo. Eu acuso o Governo cubano".
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A carta "Pela liberdade dos presos políticos cubanos" reivindica "o respeito ao exercício, à promoção e à defesa dos direitos humanos em qualquer parte do mundo".
Ela já foi assinada por mais de 25 mil pessoas após a morte do dissidente Orlando Zapata Tamayo, em 23 de fevereiro, após 85 dias em greve de fome.
Segundo o blog, Zapata foi "injustamente preso e brutalmente torturado nas prisões castristas, e morreu em greve de fome denunciando esses crimes e a falta de direitos e democracia em seu país".
A notícia, divulgada no blog "orlandozapatatamayo.blogspot.com", gerou um movimento de solidariedade por parte de intelectuais, artistas e cidadãos da América Latina.
Intelectuais como os escritores latino-americanos Mario Vargas Llosa, Rafael Gumucio, Fernando Iwasaki, Zoé Valdés, Andrés Neuman e Angeles Mastretta, entre outros, se somaram aos protestos na internet.
Outros que se juntaram ao movimento são os diretores de cinema espanhóis Pedro Almodóvar e Fernando Trueba, o ator cubano-americano Andy Garcia, o dissidente cubano Oswaldo Payá, o congressista americano Lincoln Diaz-Balart e o historiador mexicano Enrique Krauze.
Também deram suas assinaturas as Damas de Branco, grupo de mulheres familiares dos 75 opositores detidos na onda repressiva de 2003 conhecida como Primavera Negra, entre as quais está Reyna Tamayo, mãe de Orlando Zapata.
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