quarta-feira, 10 de março de 2010

Editorial - Folha - Estratégia comercial

Estratégia comercial

Com direito a retaliar, Brasil pretende negociar com americanos; deveria, além disso, revigorar comércio com os EUA

SE NO TERRENO da política internacional as divergências sobre a aplicação de sanções ao Irã separam Brasil e Estados Unidos, no campo comercial, os dois países enfrentam o espinhoso caso das retaliações que o Brasil foi autorizado a praticar contra os norte-americanos pela Organização Mundial do Comércio.
O contencioso surgiu em 2002, quando representantes brasileiros contestaram na OMC os subsídios concedidos pelo governo dos EUA aos produtores locais de algodão. No entendimento do Brasil, os benefícios eram desleais, distorciam os preços do produto no mercado mundial e prejudicavam suas exportações.
A OMC concedeu ganho de causa ao país e determinou que os EUA recuassem das medidas. Como nada aconteceu, o governo brasileiro optou por recorrer ao direito de retaliar. Autorizado a aplicar sanções de até US$ 829 milhões, o Brasil divulgou anteontem uma lista de produtos norte-americanos que terão tarifas de importação elevadas.Assinante Folha/Uol.leia Íntegra na Folha de São Paulo

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