Luciana Nunes Leal
no Estadão
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou ontem, durante compromisso no Rio, que uma chapa puro-sangue do PSDB à Presidência não teria "necessariamente" o governador de Minas, Aécio Neves, como candidato a vice do governador paulista, José Serra. Questionado sobre uma eventual chapa presidencial exclusiva do PSDB, o ex-presidente respondeu: "Sempre é possível. Não necessariamente o Aécio. Puro-sangue depende da circunstância."
Fernando Henrique, um dos principais defensores da dobradinha tucana, lembrou que o eleitor é mais motivado pela figura dos candidatos do que por ideologia. "A população hoje não está acreditando em partidos, siglas, legendas. Vai olhar quem, qual pessoa. Se for uma pessoa boa, ótimo", disse.
Desde que Aécio desistiu da disputa interna para ser candidato a presidente, em dezembro, os tucanos pressionam para que ele seja vice de Serra, mas o governador mineiro declara que há "chance zero" de isso acontecer. Reitera que vai se dedicar à sua sucessão em Minas, de onde poderá auxiliar o candidato a presidente.
Líderes do partido, no entanto, ainda apostam na dupla Serra-Aécio para enfrentar a pré-candidata do PT, ministra Dilma Rousseff, e o vice do PMDB, provavelmente o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (SP). FHC disse que o vice só será definido na convenção partidária de junho e lembrou que Dilma também não tem chapa definida.
RIGOR
O ex-presidente pediu rigor da Justiça Eleitoral contra eventuais abusos do governo. "Uso da máquina pública é crime. A Justiça tem de atuar com mais firmeza nessa matéria, porque simplesmente é contra a lei."
Desde o ano passado a oposição envia denúncias de campanha antecipada contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem viajado o País ao lado de Dilma, mas a maioria foi arquivada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por falta de provas ou inconsistência.
FHC esteve no Rio para um debate sobre descriminalização das drogas e não quis falar sobre os efeitos nas urnas das denúncias de corrupção que levaram à prisão o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, ex- DEM e hoje sem partido. A sigla é a principal aliada do PSDB na eleição presidencial. "Isso é uma questão político-eleitoral. Eu estou aqui discutindo uma questão de Estado e não vou falar sobre isso", avisou o ex-presidente.
Fernando Henrique, um dos principais defensores da dobradinha tucana, lembrou que o eleitor é mais motivado pela figura dos candidatos do que por ideologia. "A população hoje não está acreditando em partidos, siglas, legendas. Vai olhar quem, qual pessoa. Se for uma pessoa boa, ótimo", disse.
Desde que Aécio desistiu da disputa interna para ser candidato a presidente, em dezembro, os tucanos pressionam para que ele seja vice de Serra, mas o governador mineiro declara que há "chance zero" de isso acontecer. Reitera que vai se dedicar à sua sucessão em Minas, de onde poderá auxiliar o candidato a presidente.
Líderes do partido, no entanto, ainda apostam na dupla Serra-Aécio para enfrentar a pré-candidata do PT, ministra Dilma Rousseff, e o vice do PMDB, provavelmente o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (SP). FHC disse que o vice só será definido na convenção partidária de junho e lembrou que Dilma também não tem chapa definida.
RIGOR
O ex-presidente pediu rigor da Justiça Eleitoral contra eventuais abusos do governo. "Uso da máquina pública é crime. A Justiça tem de atuar com mais firmeza nessa matéria, porque simplesmente é contra a lei."
Desde o ano passado a oposição envia denúncias de campanha antecipada contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem viajado o País ao lado de Dilma, mas a maioria foi arquivada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por falta de provas ou inconsistência.
FHC esteve no Rio para um debate sobre descriminalização das drogas e não quis falar sobre os efeitos nas urnas das denúncias de corrupção que levaram à prisão o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, ex- DEM e hoje sem partido. A sigla é a principal aliada do PSDB na eleição presidencial. "Isso é uma questão político-eleitoral. Eu estou aqui discutindo uma questão de Estado e não vou falar sobre isso", avisou o ex-presidente.
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