Glauco Villas Boas e filho de 25 anos foram mortos em Osasco.
Versão da polícia é divergente da apresentada por advogado da família.
O boletim de ocorrência registrado no 1º Distrito Policial de Osasco, na Grande São Paulo, sobre a morte do cartunista Glauco Villas Boas, 53 anos, e seu filho Raoni Villas Boas, 25 anos, diz que os três criminosos suspeitos de participar do assassinato já chegaram atirando nos dois na madrugada desta sexta-feira (12). De acordo com a polícia, o crime aconteceu na Estrada de Portugal.
A Polícia Civil já procura por um suspeito de participar dos assassinatos. Segundo o boletim de ocorrência, uma testemunha que estava com as duas vítimas no momento do crime – e sobreviveu sem ferimentos – identificou um dos suspeitos e deu seu nome à polícia. O homem teria 24 anos e já teve passagem pela polícia por posse de drogas.
A versão registrada no boletim diverge do que contou o advogado da família do cartunista, Ricardo Handro, ao G1. Segundo ele, dois homens invadiram a casa de Glauco Villas Boas. Eles estavam aparentemente drogados. “Eles não falavam coisa com coisa, estavam aparentemente drogados. Mais que advogado da família, sou amigo de Glauco há 12 anos. Foi uma fatalidade, uma coisa terrível”, disse.
Segundo Handro, os homens renderam a filha do cartunista quando ela tentava entrar em casa. Eles entraram na residência e anunciaram que levariam toda a família. Glauco negociou para que apenas ele fosse levado. Durante a negociação, o cartunista levou uma coronhada no rosto.
O filho Raoni chegava da faculdade quando o cartunista era levado pelos assaltantes. Ele se assustou com o pai sangrando e com uma arma apontada para a cabeça. Raoni tentou negociar e, neste momento, foi atingido por quatro tiros. Outros quatro disparos foram dados em direção do cartunista. Um dos tiros acertou o rosto do cartunista. A mulher e a filha de Glauco presenciaram tudo.
Glauco e Raoni chegaram a ser levados para o Hospital Albertin Sabin, na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, mas chegaram mortos ao local. Os corpos estão no Instituto Médico-Legal (IML) de Osasco desde as 6h50 desta sexta-feira. Ninguém foi preso, segundo a polícia. Leia Integra no G1
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