O dito "não se pode fazer omelete sem quebrar os ovos" agrada a comunistas como pictórica metáfora de "os fins justificam os meios"
FOI O que retrucou George Orwell (Eric Arthur Blair, 1903-1950) ao comunista que lhe recitou "Não se pode fazer omelete sem quebrar os ovos". Não foi Lênin (Vladimir Iliich Ulianov, 1870-1924) que em suposta citação teria dado fama a esse aforismo: o provérbio não é russo nem aparece em documentos leninistas. Mas agrada a comunistas como pictórica metáfora de "os fins justificam os meios".
Muitos ditadores comunistas o têm citado quando pretextam ameaças externas e conspirações "reacionárias" para asfixiar liberdades e mascarar a inépcia de seus burocratas e teóricos na condução da economia.
Já o quadro de Cuba é um tanto esfumado e matizado. Muita gente sincera aplaudiu a revolução heroica liderada por Fidel Castro Ruz (1926-) e Ernesto Guevara de la Serna (1928-1967), o Che. Até o fim de 1958, Cuba era uma autocracia cruel e corrupta liderada pelo general Fulgencio Batista y Zaldívar (1901-1973), ex-ditador (1934-1940) e ex-presidente (1940-1944; 1952-1959). O número de torturados, massacrados ou executados por Batista pode ter passado de 20 mil. Assinante Folha/Uol leia íntegra na Folha de São Paulo
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