Defesa diz que, por integrar o Legislativo, uma eventual prisão do deputado a pedido de Estado estrangeiro viola a soberania brasileira
Maluf foi condenado pela Justiça de Nova York por ter usado agência daquela cidade para depositar dinheiro desviado de obra
MARIO CESAR CARVALHO
DA REPORTAGEM LOCAL
O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) poderá ser preso se deixar o Brasil. A Interpol voltou a incluir o nome do ex-prefeito de São Paulo e de seu filho Flávio Maluf num sistema de difusão internacional chamado "alerta vermelho". Maluf aparece na página da Interpol na internet como "procurado" por duas condenações nos EUA: fraude e roubos.
O advogado de Maluf, José Roberto Batochio, diz que a eventual prisão a pedido de um Estado estrangeiro viola a soberania brasileira porque ele integra um dos Poderes do país -o Legislativo. "Numa comparação extrema, seria como o Fausto [Martin de Sanctis, juiz federal brasileiro] decretar a prisão da Hillary Clinton."
Maluf foi condenado pela Justiça de Nova York pelo crime de "conspiração em quarto grau" por ter usado uma agência bancária naquela cidade para depositar dinheiro desviado das obras da avenida Água Espraiada, feita durante o período em que foi prefeito de São Paulo (1993-1996). Assinante Folha/Uol leia íntegrana Folha de São Paulo
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