REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA BRASIL
Cinco meses depois do início da crise política que resultou na prisão e cassação do mandato de José Roberto Arruda, os deputados distritaisescolhem neste sábado (17) o novo governador do Distrito Federal - a exatos três dias da cidade comemorar 50 anos. Seis candidatos estão na disputa e o vencedor vai assumir um mandato-tampão até dezembro.
A eleição será indireta. Podem votar os 24 deputados distritais, inclusive os nove acusados de participar do esquema de corrupção. Uma ação popular tentou impedir o voto dos acusados, mas a Justiça negou a liminar e garantiu a participação deles no pleito. A votação está marcada para as 15h na Câmara Legislativa.
Concorrem ao governo os candidatos indicados pelos partidos e que apresentaram um plano de governo, publicado no Diário da Câmara Legislativa. Os dois principais concorrentes, Antônio Ibañez (PT) e o atual governador em exercício, Wilson Lima (PR), propõem o combate à corrupção e o controle dos gastos públicos.
Ex-secretário de Educação do governo do Distrito Federal (GDF) e ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), Ibañez propõe a fiscalização de obras e auditorias contra políticos e agentes públicos como forma de combater a corrupção. Lima, que assumiu o governo por estar na presidência da Câmara Legislativa quando Arruda foi cassado, promete transparência nos gastos públicos, conclusão de obras e corte de gastos supérfluos.
O deputado distrital e pastor evangélico, Aguinaldo de Jesus (PRB), promete, se for eleito, reuniões mensais com representantes da sociedade civil. Já o subprocurador-geral da República e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no DF, Luiz Filipe Coelho (PTB), se compromete com o orçamento participativo e a continuação das obras.
Messias de Souza (PCdoB), ex-secretário de Desenvolvimento Social do governo de Cristovam Buarque, promete passar um pente-fino nos contratos do governo e Rogério Rosso (PMDB), ex-secretário de Desenvolvimento Econômico e ex-administrador de Ceilândia no governo Roriz, garante planejamento, transparência e controle das contas públicas.
O candidato do PV, Nilton Reis, teve a candidatura retirada. O partido questiona a legitimidade do Legislativo para escolher o governador. Alega que o processo está contaminado porque deputados distritais acusados de envolvimento no esquema também poderão votar.
A candidatura fictícia de “Tony Panetone” e “Bezerra Dourada”, do Partido dos Pães Natalinos, o PPN, chegou a ser apresentada por um grupo de estudantes integrantes do movimento “Fora Arruda”. A candidatura foi impugnada depois de análise da Mesa Diretora da Câmara Legislativa.
A chapa fez referência ao então governador Arruda que, filmado recebendo dinheiro de empresários, disse que eram recursos destinados à compra de panetones.
A eleição será indireta. Podem votar os 24 deputados distritais, inclusive os nove acusados de participar do esquema de corrupção. Uma ação popular tentou impedir o voto dos acusados, mas a Justiça negou a liminar e garantiu a participação deles no pleito. A votação está marcada para as 15h na Câmara Legislativa.
Concorrem ao governo os candidatos indicados pelos partidos e que apresentaram um plano de governo, publicado no Diário da Câmara Legislativa. Os dois principais concorrentes, Antônio Ibañez (PT) e o atual governador em exercício, Wilson Lima (PR), propõem o combate à corrupção e o controle dos gastos públicos.
Ex-secretário de Educação do governo do Distrito Federal (GDF) e ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), Ibañez propõe a fiscalização de obras e auditorias contra políticos e agentes públicos como forma de combater a corrupção. Lima, que assumiu o governo por estar na presidência da Câmara Legislativa quando Arruda foi cassado, promete transparência nos gastos públicos, conclusão de obras e corte de gastos supérfluos.
O deputado distrital e pastor evangélico, Aguinaldo de Jesus (PRB), promete, se for eleito, reuniões mensais com representantes da sociedade civil. Já o subprocurador-geral da República e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no DF, Luiz Filipe Coelho (PTB), se compromete com o orçamento participativo e a continuação das obras.
Messias de Souza (PCdoB), ex-secretário de Desenvolvimento Social do governo de Cristovam Buarque, promete passar um pente-fino nos contratos do governo e Rogério Rosso (PMDB), ex-secretário de Desenvolvimento Econômico e ex-administrador de Ceilândia no governo Roriz, garante planejamento, transparência e controle das contas públicas.
O candidato do PV, Nilton Reis, teve a candidatura retirada. O partido questiona a legitimidade do Legislativo para escolher o governador. Alega que o processo está contaminado porque deputados distritais acusados de envolvimento no esquema também poderão votar.
A candidatura fictícia de “Tony Panetone” e “Bezerra Dourada”, do Partido dos Pães Natalinos, o PPN, chegou a ser apresentada por um grupo de estudantes integrantes do movimento “Fora Arruda”. A candidatura foi impugnada depois de análise da Mesa Diretora da Câmara Legislativa.
A chapa fez referência ao então governador Arruda que, filmado recebendo dinheiro de empresários, disse que eram recursos destinados à compra de panetones.
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