Strauss-Kahn, do FMI: sem otimismo
Portal Exame
Amão - O diretor-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, disse no domingo que a economia mundial "não está fora de perigo" apesar da recuperação mais rápida nos países emergentes do que o previsto.
Ele disse a repórteres durante visita que apesar da recuperação global ter "voltado antes do esperado, a demanda privada ainda não está forte o bastante para sinalizar o fim da prolongada recessão sentida pela economia mundial".
"Você vê o crescimento retornando em quase todo lugar, mas em quase todo lugar esses números estão relacionados ao apoio público, com a demanda privada continuando fraca sem se fortalecer o bastante. Até que a demanda privada seja sustentável para oferecer crescimento, será difícil dizer que a crise acabou", explicou.
"A recuperação está chegando mais rápido que o esperado. Mas não estamos fora de perigo e temos de ser cautelosos", acrescentou.
As previsões para recuperação têm melhorado de maneira firme desde o ano passado, em linha com a recuperação no mercado acionário.
Strauss-Kahn alertou ainda para os riscos de uma recuperação prematura que possa fazer os governos retirarem os estímulos públicos muito precocemente e assim "darem um tiro no próprio pé".
Juntamente com as preocupações sobre a dívida soberana na zona do euro, Strauss-Kahn acrescentou que um terceiro risco é a "grande quantidade de ingresso de capital que pode rumar para países como Brasil e Indonésia e criar bolhas".
Ele disse a repórteres durante visita que apesar da recuperação global ter "voltado antes do esperado, a demanda privada ainda não está forte o bastante para sinalizar o fim da prolongada recessão sentida pela economia mundial".
"Você vê o crescimento retornando em quase todo lugar, mas em quase todo lugar esses números estão relacionados ao apoio público, com a demanda privada continuando fraca sem se fortalecer o bastante. Até que a demanda privada seja sustentável para oferecer crescimento, será difícil dizer que a crise acabou", explicou.
"A recuperação está chegando mais rápido que o esperado. Mas não estamos fora de perigo e temos de ser cautelosos", acrescentou.
As previsões para recuperação têm melhorado de maneira firme desde o ano passado, em linha com a recuperação no mercado acionário.
Strauss-Kahn alertou ainda para os riscos de uma recuperação prematura que possa fazer os governos retirarem os estímulos públicos muito precocemente e assim "darem um tiro no próprio pé".
Juntamente com as preocupações sobre a dívida soberana na zona do euro, Strauss-Kahn acrescentou que um terceiro risco é a "grande quantidade de ingresso de capital que pode rumar para países como Brasil e Indonésia e criar bolhas".
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