
Jobim, que disse que a capacidade de Lula de transferir votos para Dilma ainda é um "problema"
PT e PSDB vão blindar Dilma e Serra e pedir que os candidatos se calem em palanques durante os eventos de governo
Embora haja entendimento de que as presenças deles não sejam infração à Lei Eleitoral, partidos querem evitar eventuais punições
FÁBIO ZAMBELI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
PT e PSDB devem impor a Dilma Rousseff e José Serra uma espécie de "lei do silêncio" em suas incursões por eventos oficiais a partir desta semana. Embora haja entendimento consensual de que as presenças de ambos (agora ex-ministra e ex-governador, respectivamente) nos palanques não configurem infração à Lei Eleitoral, os advogados dos dois partidos preferem blindar os pré-candidatos de avaliações "subjetivas" dos ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
De olho na popularidade do presidente Lula, Dilma deverá comparecer "comedidamente" até junho a solenidades do governo federal como convidada, especialmente inaugurações relacionadas a programas dirigidos por ela em sua gestão na Casa Civil - como o PAC, o Minha Casa, Minha Vida e o pré-sal (ela integrou o conselho de administração da Petrobras).
Para legitimar sua inserção na agenda de Lula, o partido recorre a parecer emitido pela AGU (Advocacia-Geral da União), que avalizou a ida de Dilma a solenidades oficiais, mas se cerca de cuidados adicionais para protegê-la. Assinante Folha/uol leia íntegra na Folha de São Paulo
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