FILIPE COUTINHO
da Sucursal de Brasília
O novo governador do Distrito Federal, Rogério Rosso (PMDB), disse nesta segunda-feira que não distribuirá cargos e secretarias entre os partidos aliados. Segundo Rosso, o mandato de oito meses não dá margem para fazer nomeações políticas.
"Nosso perfil terá que ser técnico, é uma questão de tempo. O prazo é curto e vamos precisar da experiência dos servidores", afirmou.
De acordo com o governador, o novo secretariado já está sendo discutido, mas ele preferiu não adiantar nomes. "O que posso dizer é que os nomes já estão na minha cabeça", afirmou. Rosso promete também reduzir o número de cargos comissionados.
Eleito pela Câmara Legislativa do DF com maioria apertada, Rosso trabalha para costurar o apoio do PT para conseguir o apoio de pelo menos 17 dos 24 deputados distritais. "O PT tem que entender momento é de união para participar do governo", disse. O partido ainda não se definiu, mas o pré-candidato ao governo pelo PT, Agnelo Queiroz, fez questão de cumprimentar Rosso na solenidade de posse.
O flerte entre PT e PMDB é também incentivado pelo presidente do PMDB distrital, deputado federal Tadeu Filippeli --cotado para disputar o governador do DF em outubro. "Existe um esforço dos partidos de esquerda, do PT e do PMDB para superar essa crise", disse. "Mas o entendimento não está pronto", completou.
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