Redução média na tarifa da CPFL Paulista, de 5,04%, foi autorizada pela Aneel
no Correio Popular
As tarifas de energia elétrica para os clientes da distribuidora CPFL Paulista sofrerão redução média de 5,69% a partir de amanhã. A medida, válida para os próximos 12 meses, foi determinada ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A CPFL Paulista atende 3,6 milhões de unidades consumidoras em 234 municípios de São Paulo, incluindo dez cidades que integram a Região Metropolitana de Campinas (RMC): Americana, Campinas, Cosmópolis, Hortolândia, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Santa Bárbara do d’Oeste, Sumaré e Valinhos.
Em nota, a CPFL divulgou que os segmentos de clientes atendidos terão reajustes diferenciados, conforme a modalidade de consumo. Dessa forma, consumidores ligados em baixa tensão — residências e pequenos comércios com tensão inferior a 2,3 quilovolts (kV) — terão redução média nas tarifas de 5,04%. Atualmente, a companhia atende cerca de 3 milhões de clientes residenciais.
Já os consumidores cativos ligados em alta tensão, principalmente indústrias de médio e grande porte, por exemplo, terão redução média de 6,72%. O percentual específico depende da tensão de fornecimento da unidade consumidora.
De acordo com o contrato de concessão, os reajustes tarifários da CPFL Paulista acontecem anualmente, sempre no mês de abril. Os percentuais aprovados de reajuste das distribuidoras refletem, entre outros fatores, a variação do IGP-M — índice previsto no contrato de concessão para mensurar a inflação no período —, e o aumento do custo de encargos do setor, segundo a Aneel.
Por isso, a agência considera a variação de custos que a empresa teve no decorrer do período de referência. A fórmula de cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o IGP-M, e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada de geradoras, encargos de transmissão e encargos setoriais.
O item que mais contribuiu para a redução nas tarifas foi a energia comprada da usina hidrelétrica de Itaipu, que é cotada em dólar. Nos últimos 12 meses, a cotação da moeda dos Estados Unidos caiu de R$ 2,25 para R$ 1,78. (Com informações da Agência Estado)
Saem ainda os índices para MS, MT e MG
A Aneel aprovou também ontem o reajuste da tarifa de energia elétrica da distribuidora Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul). O consumidor sentirá um aumento médio na conta de luz de 2,58%. A agência aprovou ainda o reajuste da Centrais Elétricas Matogrossenses (Cemat). O consumidor sentirá uma queda média na conta de luz de 2,55%. A Cemat atende 992 mil consumidores finais, e tem um faturamento anual de R$ 1,5 bilhões.
A redução média aprovada na tarifa de energia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foi de 1,48%. A distribuidora é a que atente a maior quantidade de unidades consumidoras no País (6,9 milhões), abrangendo praticamente todo o Estado. Todos os reajuste passam a valer a partir de amanhã. (Da Folhapress)
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