DA EFE
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos, almirante Mike Mullen, expressou neste domingo sua preocupação com a possibilidade de que a Coreia do Norte realize novos "atos de provocação".
Em declarações ao programa de TV "Fox News Sunday", Mullen disse que o presidente norte-coreano, Kim Jong-il, "parece nunca fazer provocações isoladas".
"Por isso me preocupa que pudesse haver uma sequência de atividades", declarou o alto comandante militar americano.
Mullen se referiu assim ao resultado de uma investigação multilateral que concluiu que o naufrágio da corveta sul-coreana Cheonan, no dia 26 de março, no qual morreram 46 marinheiros, foi causado por um torpedo disparado por um submarino norte-coreano.
O ataque, segundo Mullen, deixou a estabilidade na região "mais frágil".
Por causa do relatório, a Coreia do Sul anunciou a suspensão de seus laços comerciais com seu vizinho do norte, e Pyongyang respondeu com ameaças de um conflito bélico.
Em suas declarações, o alto comandante afirmou que corresponde ao presidente americano, Barack Obama, decidir se incluirá novamente a Coreia do Norte na lista do Departamento de Estado dos países patrocinadores de terrorismo.
O país fazia parte da lista até outubro de 2008, quando o presidente George W. Bush ordenou que fosse retirado como parte de uma série de incentivos para que Pyongyang cooperasse com a comunidade internacional sobre seu programa nuclear.
Nenhum comentário:
Postar um comentário