Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O governo estadual fracassou na segunda tentativa de vender o Banco do Estado do Rio de Janeiro (Berj). O Bradesco e o Unibanco, únicas instituições que haviam depositado as garantias, não compareceram hoje (31) para o leilão na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro para a entrega das propostas.
Desta vez, o lance mínimo era de R$ 513 milhões, bem abaixo dos R$ 738 milhões da primeira tentativa, em 2006. O secretário-chefe da Casa Civil do estado, Regis Fitcher, que foi à Bolsa de Valores acompanhar o leilão, disse que agora o governo do estado vai “avaliar a situação".
O Berj representa o passivo do antigo Banerj, que foi comprado pelo Banco Itaú em 1996. Com a privatização do Banerj, o Berj ficou com a folha de pagamento dos servidores ativos e inativos do governo do estado, terrenos na zona oeste do Rio e em São Paulo, além de obras de Di Cavalcanti, Alfredo Volpi e Anita Malfatti, e a carteira de crédito tributário, a qual, segundo o governo do estado, passaria de R$ 3 bilhões.
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