segunda-feira, 31 de maio de 2010

Líder governista diz que Dilma só evita multa se deixar o País

LARYSSA BORGES no Terra
Direto de Brasília

Multada duas vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a pré-candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, teria de sair do Brasil se quisesse obedecer aos "rigores" do Poder Judiciário. A avaliação é do líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), que respondeu ao advogado de Dilma e ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Nesta segunda-feira (31), o jurista disse que a pré-candidata, juntamente com seus adversários José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) já estava em campanha, fazendo inclusive promessas para eventuais futuros governos.

"Não tenho autoridade jurídica para contestar o Márcio Thomaz Bastos. Ele sabe do que está falando. A pré-campanha é um tema omisso, e o TSE está sendo muito rigoroso. Para atender os rigores do TSE as pessoas teriam que se mudar do País", comentou o parlamentar.

Na avaliação do líder governista, ainda que pesquisas de opinião, como a feita pelo Datafolha, apontem a ex-ministra da Casa Civil como a mais "desequilibrada" entre os postulantes à presidência da República, será o projeto de governo da petista, uma continuidade da gestão Lula, o critério que levará o eleitorado a elegê-la no pleito de outubro.

"O mais importante, com todas as críticas, é que o Serra só cai nas pesquisas, e a Dilma só está subindo. A escolha é do projeto político. As pessoas podem achar que uma pessoa é mais preparada, mas podem querer a continuidade de um projeto. O que está no embate não é a experiência política. Ele (José Serra) tem experiência, mas é o tipo de experiência que não está interessando o povo brasileiro", disse o deputado.

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