Daniel Pereira
PARA ELEITOR VER
O comitê de campanha decidiu manter a distância o ex-ministro José Dirceu, o chefe da quadrilha
do mensalão, e o ministro Franklin Martins
Dilma Rousseff deixa o governo para ser a candidata petista à Presidência e passa, a partir de agora, a enfrentar os problemas reais de uma campanha – inclusive afastando-se de companheiros indesejáveis
A última etapa do processo de metamorfose da ministra Dilma Rousseff foi planejada para terminar de forma apoteótica. Depois de dois anos em campanha, a burocrata, que nunca disputou uma eleição, deixaria o governo como franca favorita à Presidência da República, catapultada pelo compromisso de continuidade da gestão petista e impulsionada pela ampla popularidade de seu mentor – o presidente Lula. Era esse o script. A mais recente pesquisa de intenção de votos, porém, mostrou uma ligeira ampliação da liderança do tucano José Serra, que agora é de 9 pontos. Os números resfriaram o entusiasmo de alguns, que já previam uma vitória inexorável em primeiro turno, mas também serviram de motivação para ações eleitoralmente mais agressivas. A mais visível foi o lançamento da nova edição do Programa de Aceleração do Crescimento. O PAC 2, como definiu o presidente da República, não passa de uma "prateleira de projetos" de realização incerta. Diante de trinta ministros, dezoito governadores e centenas de prefeitos, a petista anunciou investimentos de 1 trilhão de reais em obras – um superplano que, de concreto, tem muito pouca coisa. ==>> Assinante leia íntegra na Veja
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