CLÓVIS ROSSI
SÃO PAULO - Esqueça as propostas supostamente radicais apresentadas no Congresso do PT. Esqueça, aliás, o próprio Congresso. Não passa de "uma feira de produtos ideológicos", em que "as pessoas compram o que querem e vendem o que querem". Não, não é a avaliação de algum subintelectual de direita, para roubar a expressão de Dilma Rousseff/Marco Aurélio Garcia, mas da pessoa que mais entende de PT, por ter sido seu idealizador, por ser seu líder de toda a vida e por ser a única figura verdadeiramente popular de um partido que se pretende popular.
Sim, é de Luiz Inácio Lula da Silva que estou falando. As aspas do primeiro parágrafo correspondem a frases suas em entrevista publicada sexta-feira pelo "Estadão".
Alguma chance de as propostas da feira, digo, do PT, serem incorporadas por um governo Dilma? Zero, sempre segundo Lula: "Não há nenhum crime ou equívoco no fato de um partido ter um programa mais progressista do que o governo. (...) O partido, muitas vezes, defende princípios e coisas que o governo não pode defender". Assinante da Folha /uol leia na íntegra na folha de São Paulo
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